Arquivos

Halong Bay – Vietnã

Vista aérea de Halong Bay no Vietnã

Vista aérea de Halong Bay no Vietnã

Este será meu último post desta deliciosa viagem que fizemos para a Ásia (Tailândia, Camboja  e Vietnã), há exatamente um ano atrás! Só de pensar nisso já sinto saudades… Mas posso dizer que com Halong Bay fechamos com chave de ouro!!

Como eu já havia falado no post anterior, em Hanói, ficamos hospedados no ótimo Essence Palace Hotel e havíamos, com antecedência, contratado um tour de três dias e duas noites para Halong Bay. Há muitas opções de tours, você pode escolher o que tiver mais de acordo com seu perfil, veja os tours aqui.

Partimos para Halong Bay logo cedo. Antes, tomamos um café da manhã excelente no hotel e deixamos guardadas as nossas malas (o hotel oferece este serviço). Uma van nos pegou no hotel e levou-nos até o porto de Ha Long, o que durou em torno de 4 horas. No caminho teve uma paradinha estratégica para esticar as pernas, comer algo e comprar artesanatos. O mais legal dessa parada é que você tem a oportunidade de conhecer um trabalho de pinturas e bordados feitos por pessoas portadoras de deficiência. E você pode acompanhar de perto o trabalho delas, é belíssimo!

Artesanato feito por portadores de deficiência

Artesanato feito por portadores de deficiência

Ao chegarmos no porto, nos conduziram até nosso barco, o Signature One. Existem outros barcos (mais luxuosos ou mais simples), dependendo do programa escolhido. Nosso barco era composto de 12 suítes, algumas delas com varanda. Além disso tinha Restaurante/Bar e um “rooftop deck”, delicioso para se deslumbrar com as paisagens. Éramos ao todo 23 pessoas, todos europeus, com exceção de um casal de argentinos e nós três (eu, Cláudio e minha irmã).

Signature One - O barco em que fizemos o cruzeiro por Halong Bay

Signature One – O barco em que fizemos o cruzeiro por Halong Bay

Nosso quarto era excelente, apesar de termos escolhido um sem varanda (mas no térreo, com janela bem próxima ao mar!). Muito espaçoso, banheira de hidromassagem. Ficamos bastante surpresos com a qualidade das instalações.

Signature One - Barco em que ficamos 2 noites em Halong Bay

Signature One – Barco em que ficamos 2 noites em Halong Bay. Acima, o “rooftop deck” e o restaurante

Logo após nossa chegada, serviram o almoço. Totalmente surpreendente!!! De entrada, sopa de frutos do mar e cogumelos, salada de manga verde com camarões, em seguida rolinhos primavera fritos e por fim, peixe grelhado com salada e arroz branco. De sobremesa, abacaxi fresco, laranja e um mini bolo com creme chantily. Tudo muito bem apresentado e delicioso.

Almoço maravilhoso no barco

Almoço maravilhoso no barco

Nossa primeira parada foi na “Vung Vieng Village”, uma pequena vila flutuante cujos moradores são pescadores e criadores de ostras. A vila fica resguardada em uma baía rodeada de montanhas (ilhas). Eles produzem principalmente pérolas (é uma “pearl farm”) e o intuito é de que o turista conheça o processo de produção e visite a loja de joias feitas com pérolas de todos os tamanhos, formas e cores. Babei com um brinco… $200… não rolou rsrs…

Vung Vieng Village - vila flutuante produtora de ostras e pérolas

Vung Vieng Village – vila flutuante produtora de ostras e pérolas

À noite, aula de gastronomia para quem quisesse aprender a fazer “spring rolls” e depois foi servido o jantar, que foi mais uma orgia gastronômica: sopa de abóbora, salada com bolinhos de porco, coxa de frango cozida em molho de ameixas com batatas, e por último frutos do mar grelhados, servidos com purê de batatas e ervas. De sobremesa o mesmo: frutas e mini-cake. Uma delícia. Estávamos nos deleitando com os pratos e super ansiosos com o dia seguinte, quando então acordaríamos no meio de uma das baías, rodeada de montanhas.

Jantar no Signature One em nossa primeira noite em Halong Bay

Jantar no Signature One em nossa primeira noite em Halong Bay

Mas nossa decepção foi imensa… :(((

O dia estava terrivelmente nublado. Muita, muita, muita névoa. Eu fiquei arrasada. Quando você está num lugar especial assim, numa baía localizada do outro lado do mundo, que possui 1969 ilhotas, com paisagens extraordinárias (que você já conferiu na internet) e você acorda sem ver nada, é de acabar com o humor de qualquer um. Tomamos café da manhã e nos colocaram no “day-boat”, uma espécie de barco restaurante/bar, bem menor, para rápida locomoção. Super organizadinho. E lá fomos nós nos aventurar pelo “fog” vietnamita…

"Fog" em Halong Bay, no único dia inteiro que teríamos para explorá-la...

“Fog” em Halong Bay, no único dia inteiro que teríamos para explorá-la…

Viajamos pela baía por uma hora, não víamos quase nada… visitamos uma caverna, depois almoçamos. Foi a melhor parte, rsrs. Sopinha, entradinhas diversas e frutas frescas.

Almocinho no “day-boat” em Halong Bay

Depois chegamos num lugar bem legal. Nos deram caiaques e seguimos o guia, até uma lagoa. Depois passamos por um túnel e saímos em outra lagoa mais bonita ainda. Então passamos por um segundo túnel (muuuuito estreito) e aí uma terceira lagoa, bem menor que as outras, toda fechada (sem saída, a não ser pela abertura do túnel). Linda, linda. Não havia sol, mas a vegetação no entorno era muito bonita. O silêncio era impressionante. Não resisti e caí na água gelada da cor de jade. Fiquei uns 10 minutos curtindo o momento. Pena que neste passeio não arriscamos levar nossas máquinas fotográficas…

Diversos turistas exploram a baía de caiaque

Depois voltamos para o “day-boat” e foram duas horas de viagem até nosso barco principal, e a paisagem foi aquela, sem cor, com névoa… preferimos beber umas taças de vinho e jogar palavras cruzadas…

Nesta noite, o jantar foi mais uma vez maravilhoso: lulas, camarões, porco, saladas, frutas e bolo. E as gordurinhas se acumulando, hehehe.

Nosso segundo jantar no Signature One

Nosso segundo jantar no Signature One

Dia seguinte vislumbramos o nascer do sol, magnífico, em uma brechinha entre as nuvens. Depois o sol sumiu pra sempre… 😦 Fomos até uma caverna, visitamos estalactites, ensaiamos um banho na água gelada numa das poucas praias da baía e voltamos pro barco para um café da manhã reforçado. Depois retornamos para Hanói.

Sol nascendo em Halong Bay no último dia

Na foto acima, tirada da caverna, vê-se a praia onde “tentamos” tomar um banho gelado… brrrrr

Terminamos nossa viagem com mais dois dias em Bangkok para descanso e compras. Aliás, adorei o Gourmet Market, no Siam Paragon, um dos shoppings de lá. Lojas lindas e chiquerésimas. Mas bom mesmo foi o BMK Center, bom barato e tinha de tuuudo!

O Siam Paragon é belíssimo, lojas super modernas

O Siam Paragon é belíssimo, lojas super modernas

No último dia na capital da Tailândia, fomos num excelente restaurante, considerado o 22º melhor do mundo, o Nahm (mas isto será assunto para outro post!).

Quem não acompanhou meus relatos dessa fantástica viagem pela Ásia desde o início, pode aproveitar e voar agora direto para Bangkok, Ayutthaya, Chiang Mai, Railay Beach, Phi Phi Islands, Phuket, Angkor, Siem Reap, Ho Chi Minh, Hoi An e Hanói! E boa viagem!!

Ah!! Vai chegar novidade aqui no blog, fique atento!! Siga-me (cadastre seu email no blog) para receber as publicações!!

 

Hanói – Vietnã

Minha passagem por Hanói, a capital do Vietnã, foi basicamente para poder conhecer Halong Bay (indicação de um amigo que já havia estado lá e me falou que era imperdível. E ele tinha toda razão!).

Hanói não é muito diferente de Ho Chi Minh em relação ao trânsito caótico. A diferença é que ela é uma cidade um pouco menor, e ainda assim são quase 8 milhões de habitantes, pois engloba uma grande área rural… Portanto, cuidado redobrado ao andar por suas ruas, pois cada travessia é uma aventura (e um risco).

As motos em Hanói são tão numerosas que em Ho Chi Minh

As motos em Hanói são tão numerosas quanto em Ho Chi Minh

Nos hospedamos no coração da cidade antiga, no Essence Palace Hotel. Apesar do quarto um pouco apertado (culpa nossa que pegamos uma tarifa econômica, rsrsrs), ele era confortável e bem equipado. Nossa prioridade era mesmo a localização. Além disso, o restaurante do hotel (recomendado pelo casal de suíços que participou da minha aula em Hoi An) era espetacular. Chamava-se Gia Ngu (não faço a mínima ideia do que significa…). Chegamos bem na hora do almoço e estávamos famintos. Pedimos de entrada um “crispy spring rolls”, maravilhoso. Depois pedi um espeto de frango (tipo um kafta) acompanhado de “papel” de arroz e outros ingredientes para você mesmo montar seus rolinhos. Uma delícia. Cláudio pediu um pato com molho de tamarindo (levava gengibre e capim-limão). Minha irmã preferiu um “curry chicken in baby coconut” (frango ao curry dentro do coco). Todos os pratos estavam excelentes e belíssimos!!

Pratos do Gia Ngu, no Essence Palace em Hanói

Pratos do Gia Ngu, no Essence Palace em Hanói

Sobremesas foram duas: “Violet rice” (parecido com o arroz negro) cozido no leite de coco e servido com sorvete de baunilha e manga fresca… uma combinação bem inusitada! A outra foi um crepe de chá verde (uau!!) recheado com sorvete de baunilha e coco fresco, com cobertura de “chocolate syrup” (tipo uma calda de chocolate). Tudo estava ótimo. E vale salientar que o atendimento foi muito simpático e conversamos bastante com a garçonete.

Sobremesas do Gia Ngu

Sobremesas do Gia Ngu

Para aproveitar o pouco tempo que tínhamos na cidade, pegamos um táxi e fomos até o “Templo da Literatura“, de 1070! Construído para homenagear o filósofo Confúcio. Funcionou como faculdade por 700 anos, incrível não?!! O complexo é um grande oásis em meio ao burburinho da cidade. Um refúgio de tranquilidade, com seus jardins e templos. Um lugar sóbrio e belo ao mesmo tempo.

Templo da Literatura, em Hanói

Templo da Literatura, em Hanói

Seguimos então de táxi até o Lago Hoan Kiem, no momento em que começava a anoitecer. Este momento foi perfeito, pois testemunhamos as luzes que, aos poucos e timidamente, foram se acendendo. Tinha um Pagode no meio do lago, que iluminado ganhou um charme incrível, o Thap Rua. Bem como a Ponte Huc (Ponte do Raio de Sol), que vermelha escarlate, iluminada, deu vida e cor ao lago.

Lago

Lago Hoam Kiem, em Hanói, com a noite caindo…

Daí seguimos a pé, pois já estávamos relativamente próximos ao nosso hotel. Resolvemos explorar as ruelas de comércio do bairro antigo, abarrotadas de lojas e restaurantes de todo tipo. Há uma área só para pedestres, só que não, rsrs… de vez em quando passava uma moto e você que saísse da frente! Para quem gosta de feiras de rua, lá é uma festa. Muitos camelôs com roupas baratíssimas, eletrônicos, utilidades domésticas, tudo que vc imaginar. Havia um enorme mercado, mas estava fechado quando passamos à noite, infelizmente. Havia também uma quantidade imensa de barracas com comidas de rua, muita gente se aventurava, mas não encaramos…

Ruas abarrotadas de pessoas e barracas de comidas em Hanói

Ruas abarrotadas de pessoas comendo em Hanói

Exaustos da confusão, encontramos um bistrô, que é uma boa recomendação que posso fazer. Se você estiver, digamos, um pouco cansado de comida asiática (depois de 25 dias de viagem não tem como não estar…) este bistrô é uma grande pedida! Francês, claro, e com um nome beeeem original: Café de Paris! Comemos um ótimo “pâté de campagne” e uma tábua de queijos. O espaço é pequeno, mas tem algumas mesinhas e um balcão, para quem só quiser tomar um drinque e beliscar. O proprietário, francês obviamente, estava atento aos clientes.

Restaurante Café de Paris, em Hanói

Restaurante Café de Paris, em Hanói

Voltamos para nosso hotel e nos concentramos em preparar uma pequena mala (deixamos as outras no hotel), pois passaríamos apenas duas noites em Halong Bay. Nós reservamos esta excursão no site do próprio hotel (com antecedência). Há uma grande variedade de tours, para todos os bolsos… Confira os tours aqui. Só digo o seguinte: não deixe de ir a este lugar mágico se estiver no Vietnã. Você vai concordar comigo quando conhecê-lo no próximo post!!

Aula de culinária vietnamita em Hoi An

Plantação de cebolinho em Hoi An

Plantação de cebolinha (em flor) em Hoi An

Não poderia nunca deixar de contar essa aula aqui!! Foi uma das experiências gastronômicas mais legais que já tive e certamente a mais inesquecível. Até porque éramos apenas 3 alunos, o que me permitiu um ótimo aproveitamento, e estávamos, nada mais nada menos, que em Hoi An, no Vietnã, uma cidade pra lá de encantadora.

Ao chegarmos no hotel Essence Hotel & Spa (excelente por sinal), observei numa plaquinha na entrada que eles ofereciam aula de culinária (cooking class) com a Chef do restaurante do hotel. Achei que não poderia perder essa oportunidade já que eu teria duas noites em Hoi An. Fiz reserva para o dia seguinte. E não me arrependi de jeito nenhum, muito pelo contrário, recomendo demais para quem curte!!

Acordei cedo, tomei um maravilhoso e reforçado café da manhã no hotel e às 8:55h eu estava a postos na recepção. Duas moças simpáticas vieram falar comigo, justamente a Chef e sua Souschef (assistente do Chef). Um casal de suíços havia se matriculado também. A propósito, a aula é dada em inglês, obviamente, mas como não sou muito fluente, entendi mais do que falei. Uma pena, pois eu gostaria de ter trocado muitas ideias…

Café da manhã do Essence Hotel $ Spa em Hoi An

Café da manhã do Essence Hotel & Spa em Hoi An

E então nossa aula começou… adivinhem como!!!! Numa bike, rsrsrs. Tínhamos primeiro que conhecer de onde vinham os produtos que abasteciam a cidade. Pegamos a bicicleta e lá fomos nós… A Chef não nos acompanhou porque estava grávida, fomos com a nossa Souschef. Em 20 minutos estávamos em meio aos arrozais, lindooos!!

Arrozais em Hoi An

Arrozais em Hoi An

Depois chegamos numa pequena vila abastecedora da cidade, onde pudemos ver de perto as plantações de verduras e ervas aromáticas. E o mais engraçado de tudo, foi que por coincidência estava acontecendo um festival gastronômico internacional na cidade e, por conta disso, diversos Chefs de vários lugares do mundo, estavam lá passeando com suas bicicletas, conhecendo de perto os produtores locais. Fiquei fascinada! Queria ter parado um deles pra bater papo, mas não rolou, hehe…

Plantações de verduras/legumes que abastecem Hoi An

Produtores locais de verduras e acima (à dir.), Chefs do mundo…

Seguimos então para o Central Market, onde chegam os produtos vindos direto do campo. São muitas frutas, legumes e verduras, carnes , peixes, frutos do mar, temperos, especiarias, etc. Um mundo incrível… A Souschef nos mostrou muitos produtos desconhecidos no resto do mundo e saiu comprando alguns ingredientes que utilizaríamos em nossa aula. Fiquei ainda mais fascinada. Saí fotografando tudo. Aproveitei e comprei alguns temperinhos pra trazer pro Brasil, rsrsrs.

Central Market de Hoi An

Central Market de Hoi An

De volta ao hotel, deram-nos uma pausa para um banho e descanso e nos avisaram para comparecer ao restaurante uma hora depois. Tomei uma cerveja com castanhas, me organizei e corri pra lá. Estava curiosíssima. A “sala de aula” foi montada na área externa do restaurante. A “mise en place” já estava toda feita. “Mise en place” é uma expressão francesa, que ao pé da letra seria “posta no lugar”, mas que significa já deixar todos os ingredientes separados, pesados, cortados e prontos para que você execute a sua receita de forma mais fácil e eficiente. Aliás, a técnica da mise en place é fundamental para uma receita dar certo!

"Mis en place" perfeita!

“Mis en place” perfeita!

Mas voltando ao que interessa… Fizemos juntamente com a Chef 5 pratos diferentes. O primeiro deles foi um rolinho, feito com “papel” de arroz preparado no vapor (preparamos um a um, uma delicadeza só). Recheado com tirinhas de porco fritas, alho, cebola, pimenta dedo-de-moça, cogumelos e temperos. Servido com um molhinho preparado com limão, águar, açúcar, caldo de peixe (este “fish sauce” dá pra comprar aqui em lojas de produtos asiáticos), alho e pimenta bem picadinhos. Ah! E cebola frita pra incrementar.

A Chef e a Souschef nos ensinam a fazer os spring rolls

A Chef e a Souschef nos ensinam a fazer os rolinhos de folha de arroz

O segundo, também eram rolinhos, mas dessa vez o papel de arroz (que foi comprado no mercado, na forma seca) era apenas hidratado na hora e depois recheado. Usamos camarões pré cozidos, porco pré cozido, folhas frescas (rúcula, agrião, alface), amendoim, cenoura em tirinhas. Bem leve, uma delícia. Depois preparei no Brasil, num jantar tailandês na casa de minha irmã em Brasília, e foi aprovadíssimo. Nos cardápios de lá são chamados “spring rolls” (clique no link para ver a receita).

Spring-rolls: o papel de arroz é hidratado e depois recheado

Spring-rolls: o papel de arroz é hidratado e depois recheado

A terceira preparação foi uma sopa, muuuito interessante e saborosa, à base de caldo de galinha (preparado anteriormente e cozido por 2 horas). Depois o caldo é enriquecido com pedaços de carne, noodles (macarrão de arroz), “lemon grass” (capim-limão), chili (pimenta), alho, cebola. Uma delícia.

Sopa de carne à base de caldo de galinha

Sopa de carne à base de caldo de galinha

O quarto prato era um peixe assado em folha de bananeira, com uma marinada que preparamos na hora, com alho, cebola, capim limão, “five spices” (5 diferentes tipos de especiarias), “fresh tumeric” (espécie de gengibre bem amarelo), “hoisin sauce” (molho típico chinês), molho de ostra, açúcar, “fish sauce” (molho de peixe) e pimenta do reino. Ufa!! rsrs. O filé é envolto nesta marinada por uns 30 minutos e depois é embrulhado na folha de bananeira. Vai ao forno por mais 30 min. Servido com arroz branco. Sabor super exótico, adorei.

Peixe em folha de bananeira

Peixe em folha de bananeira

Por último, nosso quinto prato e eu já com pena que estava acabando, foi uma “crispy pancake”. Primeiramente, fritamos alho, camarão e porco (em pequenas tiras), temperados com sal e pimenta do reino. Depois fizemos uma panqueca (massa de farinha de arroz, água, ovo e açafrão) na frigideira, com óleo, de forma que ficasse “crispy”. Então a recheamos com o camarão e o porco fritos e acrescentamos brotos de feijão. Por fim, esta panqueca era enrolada em folha (papel) de arroz hidratada, formando um rolinho (mais uma vez! rsrs). Este rolinho era servido quente, enquanto os outros eram frios. Além disso era crocante. Achei muuuito bom!

Crispy pancake no papel de arroz

Crispy pancake no papel de arroz

Ao final da aula, ganhamos certificados assinados pela Chef. Guardo com muito carinho.

Meu certificado de conclusão do curso emitido pelo Essence Hotel

Meu certificado de conclusão do curso emitido pelo Essence Hotel

Depois disso tudo, encontrei Claudio no quarto do hotel e fomos ao centro da cidade novamente para nos encontrarmos com minha irmã. Havíamos combinado de jantarmos em um dos restaurantes que estavam recebendo Chefs renomados, vindos de outras partes do mundo. Antes de escolhermos um restaurante, fomos assistir ao pôr-do-sol numa varanda de um bar na beira do rio Thu Bon, tomamos um drinque fantástico, chamado “passion in love“, feito com rum, maracujá, melancia e suco de limão. Depois reproduzi este drinque e ficou perfeito!! Vejam no meu jantar tailandês.

"Passion in love" na beira do rio Thu Bon

“Passion in love” na beira do rio Thu Bon

Escolhemos então o restaurante que estava recebendo um Chef do Sri Lanka (o restaurante Morning Glory). O menu degustação era interessante: de entrada uma sopa de batata e alho-poró, depois nos trouxeram um porco ao “black curry”, que só faltou nos matar de tão apimentado!!!! Olha que gosto de pimenta, mas tava tão forte que nem aguentei comer todo… “spicy” além da conta. A sobremesa era uma panqueca de coco com frutas secas, que não nos impressionou. De qualquer forma, o preço foi tão bom ($12,50 por pessoa) que saímos satisfeitos. Além disso, adoramos o ambiente e decoração do lugar.

Menu desgustação do Chef do Sri Lanka no restaurante Morning Glory

Menu desgustação do Chef do Sri Lanka no restaurante Morning Glory

Ao sairmos pra rua, fomos surpreendidos com diversos Chefs apresentando suas performances em fogões improvisados ao longo das ruas, observei alguns, inclusive o nosso, do Sri Lanka, e mais o da Alemanha, Índia, Inglaterra… Aqueles mesmos que estavam nos arrozais pela manhã hahahaha.

Chefs de outras partes do mundo em Hoi An

Chefs de outras partes do mundo em Hoi An

Dia seguinte zarpamos para Hanoi, capital do Vietnã, mas aí já é outra história… Já ouviram falar em Halong Bay?? Pensem num lugar simplesmente impressionante… E o barco em que nos hospedamos, era incrível… e a comida era fantástica… esperem e verão!

Já viram meu post sobre Ho Chi Minh (Saigon)?! Cliquem abaixo:

  1. Ho Chi Minh – Parte 1
  2. Ho Chi Minh – Parte 2
  3. Hoi An

 

Hoi An (Vietnã)

Hoi An - margem do Rio

Hoi An – margem do Rio Thu Bon

Gente, Hoi An foi uma das cidades mais simpáticas que já conheci em toda a minha vida. A cidade antiga é patrimônio mundial da Unesco desde 1999. Uma cidade super charmosa, litorânea (dizem que tem praias paradisíacas, mas infelizmente não tive tempo de conhecer…), está mais ou menos localizada no meio do país, entre Hanoi e Ho Chi Minh. Possui influências indígenas, asiáticas (japonesas e chinesas principalmente) e europeias (muitos traços da antiga Indochina Francesa). É justamente esta fusão de características que fazem dela uma cidade tão especial… Voltaria lá facilmente!

Hoi An e suas lanternas coloridas

Hoi An e suas lanternas coloridas

O hotel que ficamos era de-li-ci-o-so (Essence Hotels & Spa, $80 casal com café incluído). Quarto super confortável, piscina grande e bonita, localização muito boa (a 10 minutos de caminhada até a cidade antiga) e um excelente restaurante! Recomendo demais. Ótimo custo x benefício. Assim que chegamos, fomos super bem recepcionados com bebidas e aperitivos “frugais”. E observei, escrito numa placa na recepção, que eles ofereciam curso de culinária local, com duração de um dia. Uaaaauuuuu!!!! Era tudo que eu queria!!!! Oportunidade única! Mas essa aula eu vou contar depois, ok?!! :).

Essence Hotel & Spa

Essence Hotel & Spa

Hoi An foi uma importante cidade portuária, lá pelos séculos XVI ao XVIII, pois conectava diversos países asiáticos. Suas ruas são lindas, com casarões amarelos, ruas de paralelepípedos e lanternas coloridas por todo lado. À noite, ela é mágica, romântica e poética, quando se acendem suas lanternas. Há muitos restaurantes bons e milhares de alfaiatarias que fazem roupas sob medida de um dia pro outro. Obviamente que terminei indo até uma delas (a Trung DucYour Style Our Quality, 37 Tran Hung Dao St.), escolhi um modelo de blusa (você pode levar o seu próprio modelo ou escolher um na loja), pedi duas iguais, em seda de cores diferentes, e no dia seguinte estavam prontas, lindas e perfeitas. Recomendo. Até porque a seda é bem barata (há também lindos e baratíssimos cachecóis, calças e gravatas!).

Hoi An e seus casarões e à noite, toda iluminada

Hoi An e seus casarões e à noite, toda iluminada

Neste primeiro dia, almoçamos no próprio hotel devido ao horário avançado. E não nos arrependemos. De entrada pedimos uns camarões empanados em massa folhada, super crocante. O meu prato estava excelente, uma chapa de frutos do mar e acompanhamentos diversos. Claudio foi de lulas grelhadas com salada de manga (diferente não?!). Minha irmã pediu uma chapa com frango e legumes. Só não lembro exatamente qual era a sobremesa, rsrsrs.

Almoço no Essence Hotel & Spa, delicioso

Almoço no Essence Hotels & Spa, delicioso

Seguimos para a “old town”, passamos pela linda “ponte japonesa”, muito antiga, construída por volta de 1600 por comerciantes japoneses. Tem entalhes em madeira, base de pedra. Um charme. Depois que você passa por ela é que adentra por suas antigas ruelas, cheias de vida, de cores, de cheiros…

Ponte Japonesa, em Hoi An

Ponte Japonesa, em Hoi An

No final do dia, após andarmos todo o centrinho e visitarmos diversas lojas de artesanatos e roupas, escolhemos um restaurante hiper bem localizado, na beira do rio Thu Bon, o SakuraEle tem um primeiro andar, cuja vista é ainda mais privilegiada. Sua cozinha é internacional, mas observei uma ênfase na culinária japonesa. Pedimos de entrada 3 aperitivos diferentes, inclusive rolinhos primavera, todos ótimos; de principal pedi um tempurá de camarão que estava excelente. Cláudio escolheu um porco grelhado com mel e minha irmã um macarrão frito com lulas. Tudo regado a chopp “Tiger”, original de Singapura, mas muito comum na Tailândia, Camboja e Vietnã. Pra finalizar, meu marido resolveu ser criativo e foi de sorvete de chocolate, rsrsrs. Ah! Vi no site do restaurante, que eles também oferecem “cooking class“!!

Restaurante Sakura

Restaurante Sakura

No próximo post, contarei minha maravilhosa cooking class no Essence Hotel, não percam!!

 

 

Ho Chi Minh (Vietnã) – Parte 2

Nosso segundo dia em Ho Chi Minh foi bem mais “produtivo” em termos gastronômicos, hahaha. Tomamos café no hotel Tan Hoang Long, e com um mapa nas mãos, saímos caminhando até o mercado Ben Thanh, construído em 1914 pelos franceses, que o chamaram na época de “The Halles Centrales”. Imenso. E tem de tudo, claro. Bisbilhotei muito, como sempre, mas terminei por não comprar nada, rsrs.

Mercado Ben Thanh

Mercado Ben Thanh

Continuamos caminhando, o que é bem complicado em Ho Chi Minh devido ao caos no trânsito. É bastante cansativo porque você não pode se distrair… Chegamos na famosa rua Bui Vien, com muitos bares, lojas e pousadas para mochileiros. A comida de rua era bem presente, mas nem um pouco atraente na minha opinião… Nós passamos por lá durante o dia, mas pelo que soube, animada mesmo é à noite!

Rua Bui Vien, tranquila de dia e agitada à noite

Rua Bui Vien, tranquila de dia e agitada à noite

De lá pegamos um taxi e fomos até Cholon, bairro chinês (seria a “Chinatown” de lá). Visitamos primeiramente o Pagode Phuoc An Hoi Quan, de 1902, um tanto quanto extravagante. Não curti. Pequeno, escuro, ornamentado demais. Os altares eram muito estranhos, muitas divindades ao mesmo tempo. A propósito, cada templo que fomos, descobrimos que era dedicado a um deus diferente. Ah, e explicando… Pagode não é estilo musical não, pelo menos aqui nesse caso. Pagodes são templos, ou torres (estupas), construídas normalmente para fins budistas. Mas no Vietnã, qualquer templo religioso é chamado de Pagode…

Pagode

Pagode Phuoc An Hoi Quan 

Seguimos até o Pagode Thien Han, um pouco mais simpático, mais interessante, maior inclusive. O telhado chamava atenção por seus entalhes.

Pagode

Pagode Thien Han

O Pagode Quan Am foi erguido por negociantes chineses em 1816. Possui diversos altares. Os devotos compram incensos e os penduram no teto, em forma de cones, muito interessantes. Em frente a este templo, ainda fazendo parte dele, um lago com tartarugas. Uma delas nos chamou a atenção porque era albina. Nem sabia que existia…

Pagode

Pagode Quan Am

O quarto e último Pagode foi o Hoi Quan Nghia An, o maior e mais bonito de todos. O telhado era lindo, colorido e cheio de entalhes. Por dentro, decoração predominantemente vermelha e dourada. Ambientes amplos, arejados.

Pagode

Pagode Hoi Quan Nghia An

Aí veio a melhor parte do dia: a hora do almoçoooooo!!! Pegamos um taxi e pedimos que nos deixasse no Ngon, que é considerado um dos “tops” da cidade (tem filiais em Hanoi e Phnom Penh). Amei o restaurante. O ambiente pitoresco, o atendimento eficiente, a “proposta de cozinha” e a comida típica e gostosa. A especialidade deles é comida vietnamita e khmer. A casa é enorme, com fontes e jardins internos. Em seus terraços laterais, ficam as “cozinhas” abertas. São diversos setores diferentes, onde os ingredientes ficam expostos, tudo bem fresco, e as cozinheiras preparam, aos olhos dos clientes, todos os pratos que são pedidos. Demais!

Restaurante Ngon, em Ho Chi Minh

Restaurante Ngon, em Ho Chi Minh

Pedi um prato típico, com um macarrão muito fino de arroz, com porco frito e ervas. Cláudio pediu camarão com molho de tamarindo, bem tradicional também. Minha irmã escolheu um arroz com cogumelos que ela achou espetacular.

Nossos pratos no Ngon

Nossos pratos no Ngon

De sobremesa, pedimos uma banana frita com “sticks rice” (são fios de arroz, largos, grossos ou finos, há de todo tipo) e leite de coco; e a outra, bolinhos de banana também com leite de coco. Uma delícia!! O leite de coco daquela região asiática é tudo que há de bom…

Nossas deliciosas sobremesas e a porta de entrada do restaurante

Nossas deliciosas sobremesas e a porta de entrada do restaurante

Depois de toda essa comilança, demos uma caminhada pela esplanada, nas proximidades de nosso hotel e mais tarde um pouquinho entramos num café charmosíssimo chamado Cafe Runam. O café no Vietnã é bastante apreciado, e o Runam é uma marca local bem famosa. Ao chegarmos pedimos o café “tradicional”, moído e passado na hora, feito na frente do cliente, na própria xícara, utilizando um sistema bem prático, em que você tem que aguardar exatos 7 minutos para o líquido descer para sua xícara e então você poder tomar. Ambiente lindo, ficamos encantados com o lugar. Recomendo.

Cafe Runam

Cafe Runam, um charme, do ladinho de nosso hotel

E foi assim que fechamos Ho Chi Minh! Já leu a primeira parte?! Veja em Ho Chi Minh – Parte 1.

No próximo post, tem a cidade antiga de Hôi An, cidade Patriônio Mundial desde 1999. Simplesmente encantadora. Aguardem!!

Ho Chi Minh (Vietnã) – Parte 1

Prédio da prefeitura de Ho Chi Minh

Prédio da prefeitura de Ho Chi Minh

A Cidade de Ho Chi Minh chamava-se Saigon anteriormente e é a maior do Vietnã, com mais de 7 milhões de habitantes, segundo a wikipedia. Foi a capital da Indochina Francesa, depois do Vietnã do Sul, e abrigou as tropas americanas durante a Guerra do Vietnã. Com a tomada de Saigon pelas forças comunistas do Vietnã do Norte, em 1975, ela recebeu o nome de Ho Chi Minh em homenagem ao líder comunista norte-vietnamita.

Estátua do líder comunista norte-vietnamita Ho Chi Minh

Estátua do líder comunista norte-vietnamita Ho Chi Minh, em frente à prefeitura da cidade

Fiquei impactadíssima com esta cidade. Não por sua arquitetura, seus templos, sua comida ou sua cultura, mas por suas loucas ruas completamente tomadas por milhares e milhares de motocicletas. É de cair o queixo. Você fica tão impressionado, que é capaz de passar um bom tempo só observando um cruzamento entre duas avenidas quaisquer. Eu mesma fiz isto, kkk. E são tantas motos, mas tantas motos, que você jura que elas vão bater umas nas outras… mas pasme! Não vimos uma batidinha sequer.

Trânsito infernal nas ruas de Ho Chi Minh

Trânsito de motos é infernal nas ruas de Ho Chi Minh

À parte isto, ela tem lá seus encantos. A gastronomia se destaca, por exemplo. Não diria que Ho Chi Minh é bonita, nem imperdível. Não aconselharia alguém ir lá a não ser que aprecie história, culturas exóticas e boa gastronomia. Passei duas noites e foi mais que suficiente para conhecê-la!! Chegamos pela manhã, depois de um voo em avião com hélice (afff!!!). Tomamos um táxi no aeroporto e fomos direto para o hotel Tan Hoang Long, muito bem localizado no coração da cidade. Recomendo o hotel, que possuía também quarto e café da manhã bem razoáveis.

Saímos caminhando aleatoriamente pela famosa avenida “Dong Khoi”, antiga “Catinat”, procurando um lugar pra comer. Simpatizei na hora com o Khanhcasa Tea House, um “vietnamese fusion cuisine”.

Restaurante Khanhcasa na antiga rua Catrina

Restaurante Khanhcasa na antiga rua Catinat

Escolhi um prato típico, com carne fatiada, noodles (macarrão de arroz), lemongrass (capim-limão), cebola, ervas frescas, folhas e amendoim torrado. Um molho doce-apimentado vem à parte (fish sauce). O prato vem todo arrumadinho, daí vc mistura tudo e coloca o molho por cima, fica maravilhoso. Pena que a cerveja Saigon estava quente… :(. Meu marido ou minha irmã (não lembro agora) comeu noodles fritos com lulas e camarões, muito bom.

Pratos aprovadíssimos por nós no Khanhcasa

Pratos aprovadíssimos por nós no Khanhcasa

No final não resisti e pedi uma sobremesa bem diferente para os padrões brasileiros: um iogurte de lichia. Achei delicioso. O tempo estava quente e foi refrescante! O da minha irmã foi um sorvete de jabuticaba com pimenta preta proveniente da Ilha de Phu Quoc no Vietnã! Exótico, não?!

Sobremesas exóticas do Restaurante Khanhcasa

Sobremesas exóticas do Restaurante Khanhcasa

Seguimos pela Catinat rumo ao centro, passamos pelo prédio do Teatro Municipal, antiga Ópera de Saigon, um belo exemplar da arquitetura colonial francesa, de 1897. Me chamou a atenção também o prédio dos Correios, projetado por Alexandre Gustave Eiffel, o mesmo da Torre em Paris. Bonito por fora e por dentro. Já a “Notre Dame”, que fica em frente aos Correios, não tem nada de especial (também! depois de vermos tantos templos incríveis na Tailândia e no Camboja, aí tava difícil… ).Uma noiva posava para fotos ao lado da igreja…

Em sentido horário: o Ópera, a Notre Dame, o prédio dos Correios e uma noiva vietnamita

Andamos então até o “Pagode do Imperador de Jade“, de 1909. Templo taoísta (o Taoísmo é uma tradição filosófica e religiosa da China), foi construído em estilo cantonês. Ficamos meio “chocados” pois nada tinha a ver com os templos que havíamos visto até então. Era claustrofóbico, esquisito, suuuuper exótico… muitas oferendas de comidas, frutas, incensos e até bebidas. Os deuses chineses que me perdoem mas bonito o tal do pagode não era…

Templo do Imperador de Jade, em Ho Chi Minh

Pagode do Imperador de Jade, em Ho Chi Minh

Cansamos dessas coisas exóticas e pegamos um taxi (cuidado!! este aqui nos enganou!!) e fomos até o Rex, famoso hotel 5 estrelas, super luxuoso, construído em 1927, na época da dominação francesa. Seu “rooftop bar” atrai dezenas de turistas todos os dias. Uma delícia tomar uma cerveja (caríssima, claro) do alto de seu terraço, e ficar observando o movimento “lá embaixo”. Melhor ainda se for no cair da tarde. Depois, você pode descer até a esplanada, que vai da prefeitura até a beira do rio Dong Nai, para curtir um pouco as fontes de “águas coloridas”.

Rex Hotel, a vista lá de cima e as fontes coloridas

Rex Hotel, a vista lá de cima e as fontes coloridas

Próximo post tem mercado de Ho Chi Minh, mais templos e um restaurante maravilhoso! Acompanhe aqui.

E se você gostou do Vietnã, certamente ficará encantado com o Camboja Parte 1 e Camboja parte 2 aqui no blog! E quem não viu ainda, tem muita coisa sobre a Tailândia: Bangkok – Parte 1, Ayutthaya, Chiang Mai – Parte 1, Chiang Mai – Parte 2, Railay Beach, Phi Phi Islands – Parte 1, Phi Phi Islands – Parte 2 e Phuket!

Angkor – Camboja (Parte 2)

Nosso segundo dia em Angkor foi ainda mais surpreendente que o primeiro dia.

Acordamos às 5h da manhã, pois nosso objetivo era ir ver o nascer do sol em Angkor Wat, o maior e mais impressionante templo da cidade de Angkor. Às 5:45h nosso guia chegou ao hotel e saímos com nossas “sacolinhas de café da manhã” preparadas pelo hotel.

Ao chegarmos lá nos surpreendemos com a grande quantidade de pessoas que já aguardavam o espetáculo. Pelo menos 200 pessoas se postavam na beira do lago, em frente ao palácio. O céu, para nossa sorte, estava limpíssimo e o nascer do sol foi algo inesquecível.  Ficamos muito tempo ali, tirando muitas fotos, obtendo a maior quantidade possível de ângulos e cores diferentes. Foi um show!!! Se for a Angkor, por favor não perca este espetáculo. Vai valer a pena acordar as 5h da madruga.

Nascer do Sol em Angkor é visto por centenas de pessoas diariamente

Nascer do sol em Angkor é visto por centenas de pessoas diariamente

angkor img_2857-1 img_2863-1

Depois pegamos a estrada até “Ta Prohm”. Trata-se de um antigo mosteiro budista, que funcionou também como hospital. Neste templo foram filmadas cenas de “Tomb Raider”, de 2001, com a atriz americana Angelina Jolie (ela adotou no ano seguinte, um bebê cambojano, de tanto que gostou daquele país). Figueiras gigantes que ao longo do tempo foram engendrando suas raízes pelas paredes do templo criaram um ambiente perfeito para as filmagens. O efeito é impressionante.

ta prohm

Cenário do filme Tomb Rider no templo Ta Phrom

Cenário do filme Tomb Raider – Templo Ta Prohm

Seguimos então para o Banteay Srei, construído na segunda metade do século X, considerado um dos templos mais bonitos de Angkor, fundado por sacerdotes hindus. É realmente fantástico, pois conserva entalhes belíssimos, esculpidos nas paredes e portais. Super bem conservado. Um trabalho realmente extraordinário.

Templo Benzei

Templo Banteay Srei, um dos mais bonitos de Angkor

De lá, seguimos para um restaurante. Mas no caminho, vimos muitos melões sendo vendidos na beira da estrada. Nosso guia parou e fez questão que experimentássemos, pois era um fruto muito típico do local. Ele tinha uma cor clarinha, quase branco, mas por dentro era rosa e doce. Bem gostoso. Experimentamos também em outro ponto da estrada, a “palm fruit” (fruta típica de uma palmeira local), parecida com um côco, com água dentro e “lama” que dá pra comer de colher. É desta fruta que se extrai o “palm sugar”, um açúcar tipo mascavo, sabor parecido inclusive. Na foto abaixo, observe que a água da palm fruit está sendo fervida, para se obter o açúcar…

Melões e Palm Fruits na beira da estrada

Melões e Palm Fruits, na beira da estrada

O restaurante (New Hope) que nosso guia Vut nos levou era numa propriedade bem bonita, uma casa com jardim na frente, e macacos em volta. Este também era um “training” restaurante, a exemplo do Haven, para alunos de gastronomia. O local era delicioso, pitoresco, super tranquilo, apesar dos macacos quase invadirem nosso carro atrás de bananas que estavam em cima do painel, kkkk.

Restaurante New Hope, em Bakong

Restaurante New Hope, em Bakong

Pedi o prato mais típico possível, um “noodle soupe”. Nada mais que uma sopa com legumes, noodles (macarrão de arroz) e frango. Achei bem inocente, light demais. Muito saudável, tudo muito fresco, mas que não é exatamente o meu perfil… Meu marido pediu, além de um suco de manga, um “macarrão verde frito”, servido com legumes e pedaços de frango. Minha irmã pediu o mesmo macarrão, porém vegetariano, só com legumes. O problema maior foi que saíram em tempos diferentes, um de cada vez, rsrsrs. Mas tá perdoado, afinal era um “training”… Pra compensar, o preço era bem razoável, na faixa de $ 5,00 cada prato.

Pratos do New Hope Restaurant

Pratos do New Hope Restaurant

De lá terminamos nossas visitas a templos com o Rolous Group, na verdade um complexo formado de 3 templos, um deles do século IX. Um dos três estava sendo restaurado, não vimos praticamente nada. Atrás dele funciona um pequeno monastério para formação de jovens monges. Um macaquinho (filhote ainda) amarrado numa corda, limitado em seus movimentos, me deixou um tanto quanto angustiada…

Rolous Group

Rolous Group

Nesta mesma noite, Vut nos levou a um imenso restaurante tipo buffet, o Tonle Chaktomuk, ao custo de $ 10 por pessoa. São desses feitos para turistas, com apresentação de danças típicas. Nós queríamos assistir às famosas “apsaras” (dançarinas) e suas danças sensuais. Havia uma multidão dentro do restaurante, que ficou lotado, maioria absoluta de chineses. Enquanto rolavam os números de músicas e danças no palco, as pessoas iam se servindo à vontade. Curti mais as danças que a comida. Nunca curti comida feita assim, para atender milhares de pessoas ao mesmo tempo… mas valeu pelo espetáculo!!

"Apsaras" se apresentam

“Apsaras” se apresentam

No próximo post, vou apresentar pra vocês a cidade de Ho Chi Minh, ou Saigon, como ela ficou mais famosa. Fica no país vizinho: o Vietnã.

Além disso, tenho viagem pra Espanha novinha em folha!!! Várias dicas gastronômicas!! Em breve!!

Angkor – Camboja (Parte 1)

Victory Gate - Angkor Thom

Victory Gate – Angkor Thom

O Império Khmer, como falei anteriormente, floresceu entre os séculos IX e XV no coração do Camboja, dominou grande parte do sudeste asiático (onde hoje está a Tailândia, Laos e o sul do Vietnã) e recebeu grande influência da cultura hindu e chinesa (mais tarde serviu ao budismo também). Eles conseguiram construir uma cidade gigantesca para os padrões da época, com 1.000 km², chamada Angkor. A maior do mundo até o século XIX.

Os templos erguidos lá são verdadeiros tesouros da humanidade, a exemplo de Angkor Wat, o templo principal (onde estima-se que viviam em torno de 20.000 pessoas), que é o maior monumento religioso já construído no mundo. Um espanto de tão belo. Desde 1992 foi declarado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

Templo de Angkor Wat

Templo de Angkor Wat

Reservamos dois dias inteiros para explorar o complexo de Angkor. É o tempo mínimo se você quiser conhecer os templos mais importantes. Contratamos um guia (chamava-se “Vut”) da angkortourguides.com, com antecedência, por $165 os dois dias, para 3 pessoas ($55 por cabeça). Além disso, para entrar no complexo histórico de Angkor, são mais $40 por pessoa, que dá direito a 3 dias de acesso.

Nossa primeira expedição foi para Angkor Thom, que foi uma cidade fortificada, onde fica o Bayon, um dos templos mais importantes. Uma das entradas da cidade é pela Victory Gate (foto no topo do post). Belíssima por sinal. O Bayon impressiona com suas 54 torres, cada uma delas com 4 rostos esculpidos, imensos, perfazendo um total de 216 enigmáticos semblantes…

Bayon - Templo do século XII

Bayon – Templo do século XII – sua entrada principal (acima) uma de suas torres (à dir.) e relevos

Depois fomos caminhando até o Baphuon, outro belíssimo templo, construído no séc XI. É preciso fôlego para subir suas escadarias até o ponto mais alto, mas vale super a pena!

Baphuon

Baphuon – Templo do século XI

De lá, seguimos para o Phimeanakas, um templo-palácio, do século X, depois ampliado. Foi dedicado ao hinduísmo.

Caminhamos em seguida pela belíssima “Esplanada dos Elefantes“, com esculturas de elefantes entalhadas nas muralhas, praticamente em tamanho natural, muito bonito. E terminamos na “Esplanada do Rei Leproso“, inferior à dos Elefantes.

 

Phimeanakas (acima) e Esplanada dos Elefantes

Phimeanakas (acima) e Esplanada dos Elefantes

Então Vut nos levou até um restaurante típico, dentro mesmo do complexo, onde comi um prato sugerido por ele próprio: uma sopa com pedaços carne de porco e legumes, no leite de coco. Prato de tradição Khmer. Não era um curry, como na Tailândia. O tempero era bem mais “light”. Ainda bem, porque pra continuar andando pelos templos de Angkor depois do almoço, com estômago pesado, seria cruel… Cláudio pediu porco também, mas num preparo totalmente diferente, com um molho agridoce. E ao final, pedimos bananas empanadas (acompanhou um creme tipo “baba de moça).

Comida servida no restaurante dentro do complexo de Angkor

Comida servida no restaurante dentro do complexo de Angkor

Fomos então até o mais aguardado templo de todos, o Angkor Wat. Indescritível a sensação ao nos aproximarmos. Ele impressiona muito por sua arquitetura e porte. Subimos até o topo. É preciso visitá-lo sem pressa, há muitos detalhes, entalhes nas paredes, relevos absurdamente lindos, com figuras de tudo que se possa imaginar. Na parte externa, muitas “apsaras”, as famosas dançarinas com suas danças sensuais. Há lindos baixo-relevos também.

Entrada principal de Angkor Wat, "apsaras" e alto-relevos no interior do templo

Entrada principal de Angkor Wat, “apsaras” e alto-relevos no interior do templo

Por último, subimos até o templo Phnom Bakheng (século IX), situado no alto de uma colina. É preciso fazer uma boa caminhada até lá, de uns 30 minutos, e enfrentar uma fila absurda para entrar. Chegamos cedo (muito antes do por-do-sol) para fugir da multidão, mas depois de curtirmos o visual (dá pra avistar Angkor Wat), achamos que não valeria a pena esperar o sol se pôr (ainda faltava mais de uma hora) devido à neblina, e também porque nada iria se comparar aos que já havíamos assistido na Tailândia (em Railay Beach e Phuket).

Phom Bakheng

Phnom Bakheng – templo construído no século IX

Voltamos ao hotel, relaxamos um pouco na piscina, e à noite, saímos para comer algo. Um pouco cansada de comida “exótica”, terminei por comer uma pizza, num restaurante muito simpático, o Khmer Family. Minha irmã já saudosa da Tailândia pediu um “pad thai” e falou que estava maravilhoso.

Pad Thai no Khmer Family

Pad Thai no Khmer Family

Caminhamos de volta para o hotel e estava simplesmente linda uma das pontes da cidade de Siem Reap toda iluminada! Você já leu meu post sobre Siem Reap?! veja aqui!

Ponte próxima ao Night Market de Siem Reap

Ponte próxima ao Night Market de Siem Reap

Dia seguinte nosso guia iria nos buscar às 5:45h da madruga para assistirmos ao sol nascer em Angkor Wat. Uauuuu!!!!! Que espetáculo!!! Mas vai ficar para a próxima!!

 

Camboja – Siem Reap

As poucas vezes que ouvi falar no Camboja foram nos filmes sobre a Guerra do Vietnã, ou seja, eu não sabia quase nada sobre esse país. Mas havia lido que ao final da guerra (1975), deu-se início ao chamado Khmer Vermelho, um período de 4 anos em que o país foi governado pelo partido comunista da Kampuchea, tendo o Pol Pot como líder. Este regime promoveu um verdadeiro genocídio, assassinando perto de 2 milhões de cambojanos, nada mais nada menos que 25% da população da época, na maioria pessoas de classe média e com formação escolar. Eu achava o Camboja um país “remoto e inalcançável”, e nem poderia imaginar que seu povo fosse tão pacífico, simples e acolhedor, principalmente tendo sofrido as atrocidades que sofreram.

Detalhe em alto-relevo em Angkor Wat

Detalhe em alto-relevo em Angkor Wat

Mas o começo de minha viagem até lá não foi nada nada tranquilo!!! Se eu soubesse que teria que subir numa aeronave daquelas antiquíssimas (de hélice meu Deus!!) eu não teria ido de jeito nenhum! Mas quando vi já estava na pista para embarcar, meu marido e minha irmã não hesitaram, de forma que fui obrigada a subir naquela geringonça que eu pensei que nem existisse mais. E foi uma das piores experiências no ar que já tive em toda a minha vida. O bicho balançou muuuuuito, porque era pequeno, e as nuvens geravam uma turbulência que se multiplicava por 10 num avião como aquele, parecia que ia cair, fiquei desesperada, pensei nos meus filhos, na minha cachorrinha, ficariam todos órfãos, coitados… mas escapamos com vida e estou aqui pra contar a história  ;).

Avião da Camboja Airways... aff!!!

Avião da Cambodia Angkor Air… aff!!!

Dois Tuk-tuks nos aguardavam no aeroporto de Siem Reap, cidade que vive do turismo devido a proximidade com Angkor, cidade em ruínas que foi sede do Império Khmer (não confundam com o Khmer Vermelho). A nossa recepção no hotel Chronicle Angkor foi incrivelmente atenciosa (nota 9,5 no Booking.com). Um rapaz muito simpático nos explicou tudo sobre o hotel e as atrações da cidade. Serviu-nos salgadinhos e bebidas refrescantes…

Chronicle Angkor Hotel, em Siem Reap

Chronicle Angkor Hotel, em Siem Reap

Depois ele nos levou até nosso quarto para mostrar todos os detalhes, aliás, um quarto simplesmente lindo!! Decoração simples, despojada e de muito bom gosto. Cama deliciosa, banheira, chuveiro ótimo, tudo perfeito. Além disso ficava no térreo, próximo à piscina, que tinha hidromassagem. E o mais legal é que era um hotel pequeno e intimista, nada de grandes espaços. Pensado nos mínimos detalhes.

Nosso quarto no Chronicle Angkor Hotel em Siem Reap

Nosso quarto no Chronicle Angkor Hotel em Siem Reap

Trocamos de roupa e fomos explorar a cidade. Primeiro andamos até o Old Market, um labirinto de boxes onde de tudo se vende. Já fui comprando uns pacotes de pimenta do reino em grãos, pois eu havia lido que eram as melhores do mundo. Ainda tenho em casa no meu moedor e o cheiro que exalam quando moídas comprovam que não há nada igual. As pashminas de seda são baratíssimas e lindas. Compramos diversas…

Olk Market, em Siem Reap

Olk Market, em Siem Reap

E vimos sim, muitos insetos. Fritos, assados, sei lá, pra vender nas ruas, mas não deu pra encarar não… eu não tive coragem, confesso. Tirei fotos e só. Não vi ninguém comendo, hahaha. Mas perguntei em outra ocasião ao nosso guia turístico se eles comem mesmo esses bichos asquerosos, e ele disse que sim, mas que não devíamos comer nas ruas, pois ficam expostos por muito tempo, que não seria seguro e tal. Mas em casa eles costumam comer e se pudéssemos experimentar desses que são feitos em casa, aí sim seria uma boa experiência. A aranha caranguejeira, segundo ele, é uma verdadeira iguaria!

Insetos para turistas, em Siem Reap

Insetos fritos para turistas corajosos, nas ruas de Siem Reap

Rodamos mais um pouco, compramos mais algumas bugigangas. Dava pena ver o desespero nas meninas que faziam de tudo para convencer os turistas a comprarem algo. Muita dó. O povo é pobre de um modo geral. A gente vê pessoas muito simples nas ruas, mas não vê qualquer violência. Muito pelo contrário. Eles são muito humildes e atenciosos. Querem agradar o tempo todo.

Tomamos um tuk-tuk e fomos até o Haven, restaurante que eu havia lido ser muito bom. É um “training restaurant“, uma escola para jovens aprendizes. Fica numa linda casa, com mesas espalhadas pelo jardim (escolhemos uma delas, ao ar livre). A cozinha pode ser visitada, é tudo aberto. A comida é bem típica cambojana, e achamos tudo maravilhoso. Recomendo muitíssimo.

Haven Restaurant, em Siem Reap

Haven Restaurant, em Siem Reap

Eu e minha irmã pedimos um clássico cambojano, o “Khmer Amok“, feito com peixe local (“snakehead”, um tipo de peixe que lembra uma “cobra”), leite de coco,  pimenta (pouca). Delicioso. Claudio preferiu um frango com castanhas de caju, também muito bom.  A sobremesa era bem interessante, uns bolinhos feitos de arroz, cozidos no leite de coco. Quem olha o prato parece uma sopa branca. O sabor me lembrou a tapioca molhada que eu comia na casa de minha mãe quando criança.

Nosso jantar no Haven Restaurant

Nosso jantar no Haven Restaurant

No próximo post, você vai saber mais sobre o incrível Império Khmer. Ele floresceu entre os séculos IX e XV, foi uma das maiores civilizações da Idade Média e sua capital, Angkor, foi a maior do mundo por quase mil anos! Seus templos são magníficos, não percam!!

 

 

 

Phuket – Tailândia

Phuket talvez seja o destino de praia mais famoso e popular da Tailândia, até porque tem aeroporto internacional. Diversos voos europeus vão direto pra lá, nem passam por Bangkok. Trata-se da maior ilha tailandesa, cuja capital é Phuket também.

Patong Beach, em Phuket

Patong Beach, em Phuket

Estávamos há 3 dias em Phi Phi. Tomamos um barco que sai da ilha às 9h da manhã. Às 11:30h estávamos chegando na ilha de Phuket. Do aeroporto, contratamos um taxi que nos levou até o The Charm Resort, em Patong Beach (praia principal e mais badalada de Phuket). Aliás, recomendo! Lindo hotel (bem moderno) lindo quarto (no andar térreo, o quarto tem piscina na varanda!), super confortável, comida maravilhosa e piscina infinita na cobertura, de frente para o mar…

Hotel The Charm Resort em Patong Beach - Phuket

Hotel The Charm Resort em Patong Beach – Phuket

Placas na calçada da avenida beira-mar em Patong Beach

Placas na calçada da avenida beira-mar em Patong Beach

Ao chegarmos no hotel, nos instalamos e saímos para procurar um restaurante nas redondezas. Fomos caminhando pela avenida beira-mar de Patong Beach e simpatizamos com um restaurante indiano, o Tantra. Foi uma experiência maravilhosa, não sei se foi a fome, se foi o ambiente, se foi a simpatia do garçom (indiano com amigos brasileiros no face, kkk), mas meu prato estava ótimo. Pedi um carneiro ensopado e obviamente, muuuuito apimentadoooo!! Arroz basmati para acompanhar. Meu marido encarou um “crab” (carne de caranguej0) ensopado e ultra apimentado também. Minha irmã pediu uma espécie de linguiça de carneiro grelhada, mas não achou tão boa escolha…

Restaurante indiano em Phuket

Restaurante indiano em Phuket

Depois voltamos para o hotel e subimos para sua piscina infinita, na cobertura, onde certamente veríamos mais um belíssimo pôr do sol (veja o pôr do sol mais lindo da Tailândia, em Railay Beach). A água estava deliciosa e aproveitamos para tomar uns drinks, pois no happy hour eles fazem algumas promoções e qualquer drink estava saindo por $ 2,80!

Piscina no alto do hotel em Phuket

Piscina infinita no alto do hotel em Phuket

Phuket

Às 18:30h o sol estava se pondo, lindo, lindo, lindo… tão vermelho…

Por do sol em Phuket

Pôr do sol em Phuket

Pôr do sol em Phuket

À noite ainda tivemos gás para irmos andando até a Hard Rock (coleciono seus ímãs em forma de guitarra, desde a viagem para a Grã Bretanha) e depois até a “Thanon Bangla” uma rua “sui generis”, simplesmente imperdível. Há de tudo um pouco ali. Principalmente sexo, drogas & rock and roll, hahaha. Me diverti bastante (só de olhar!).

Rua "exótica" em Phuket

Thanon Bangla, rua “exótica” em Phuket

Voltamos exaustos para o hotel. Dia seguinte iríamos acordar muito cedo para tomarmos um avião até o Camboja. Mas ainda bem que deu tempo de tomarmos o café da manhã no The Charm Hotel, em Phuket!! Noooooooossaaaa. Gente, muita variedade e tudo maravilhoso. Acho que foi o café mais incrível que tomamos naquela terra!

Café da manhã estupendo no The Charm Hotel em Phuket

Café da manhã estupendo no The Charm Hotel em Phuket

E deixaremos, por ora, a Tailândia para seguirmos nosso roteiro rumo ao Camboja e depois Vietnã.

Mas se eu soubesse o que me aguardava no aeroporto, eu acho que não teria continuado a viagem… conto no próximo capítulo!! Terá muita aventura, um hotel incrível e comidinhas sensacionais! Você vai se encantar com a cultura local.

Quem ainda não viu meus posts anteriores sobre a Tailândia, a hora é agora!!