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Viagem ao Canadá – Banff – 2º dia

Pense num dia fantástico!! Perfeito!! O melhor de Banff está aqui. Atenção vocês que ainda vão conhecê-la: as dicas que darei neste post são obrigatóóóóórias para quem visita a cidade, ok?!! Vamos lá…

Marido saiu pra correr sozinho de manhã cedo (para quem não estava acompanhando minha viagem desde o início, informo que não fui com ele por causa de uma tendinite braba!!! não foi preguiça não, juro…). Voltou esbaforido, contando que havia sido “atacado” por um “elk” (espécie de veado típico do Canadá, bem grandinho por sinal). Custei a acreditar, hahaha. Mas ele estava tão ofegante e contando com tantos detalhes que terminei por me considerar uma mulher de sorte por não ter perdido o marido “morto pisoteado por um veado em Banff, ao fazer o cooper matinal…”. Brincadeiras à parte, tive mesmo medo disto, imaginem?! O que vocês fariam numa situação dessas?! Quero nem pensar…

“Elk” que flagramos na beira da estrada, próximo a Banff

Depois do café da manhã no hotel, fomos de carro até o ponto onde você toma a Gondola para subir a Sulphur Mountain, com 2.451m de altura, de onde se avista a cidade de Banff e todas as montanhas em volta. É simplesmente estonteante!!! Ao chegar lá, vc compra o bilhete para a gondola ($65=R$166,00, por pessoa), que lhe dá direito a subir, permanecer um tempinho lá, tipo 1 hora ou 1:30h, e depois descer. Vale cada centavo!! Uau, sem palavras. E o dia estava magnífico. As fotos abaixo falam por si sós.

Esta é a estação das gondolas, no alto da Sulphur Mountain

Este paraíso a perder de vista está dentro do que eles chamam de Banff National Park, que foi criado em 1885, sendo o mais antigo do Canadá e abrange mais de 6 mil m². É um terreno muito montanhoso, repleto de rios, lagos, florestas, cachoeiras, picos nevados e muitas trilhas a serem exploradas pelos visitantes. O Parque é considerado Patrimônio Mundial da Unesco. E faz parte das Montanhas Rochosas Canadenses.

Descemos então a Sulphur Mountain e seguimos de carro até a “Bow Falls”, uma grande corredeira do Bow River, aos pés da montanha onde estávamos, e bem pertinho do local onde meu marido havia sido “atacado” pelo elk, rsrsrs. Daí pude ouvir uma nova versão, dessa vez dentro do cenário real e com uma interpretação ainda mais convincente e assustadora, hahaha. As corredeiras terminaram ficando em segundo plano com a emoção da história toda, mas é um local muito bonito e agradável!! Vale a visita. Tem estacionamento no local.

Depois disso estávamos famintos. Ali perto eu havia visto um grande restaurante chinês. Gosto de restaurantes chineses fora do Brasil, pois a comida é bem mais autêntica, normalmente os proprietários são chineses “de verdade”, hehehehe. O nome dele era “Silver Dragon – Superb Chinese Cuisine” (ô povo pra gostar de dragão né?!…).

Pra beber, pedi uma cerveja típica, sabor framboesa, bem diferente! Para comer, fui de sopa de Wonton (eu tomava quando criança num restaurante em Recife, adorava). Trata-se de uma massa muito muito fina, recheada de carne, que pode ser feita frita, no vapor ou cozida em caldos de carne ou legumes. A sopa estava muito boa. Depois pedi uma carne com brócolis e arroz branco. Cláudio preferiu rolinho primavera e depois camarão empanado com arroz e brócolis de prato principal. A nota final que demos à comida: 7,0. Mas justiça seja feita, ela poderia não ser tão maravilhosa, mas o atendimento foi excelente e o ambiente era muito bonito. Além do mais, foi barato, pois com gorjeta e tudo pagamos $42,60 (R$ 108,00).

Ao sairmos do restaurante, fomos direto ao Lago Minnewanka, nas proximidades de Banff (uns 10 km). Nossa…. adoramos… muito bonito!!! Cheio de locais deliciosos para piquenique. Ficamos um bom tempo lá, dando uma explorada. Deixei meu pé na água gelada por uns minutos, pra ver se aliviava a dor… rsrsrs.

Num dado momento surgiram uns carneiros selvagens, que eles chamam de “bighorn sheeps“, próximos ao lago. Ficamos observando-os. Depois eles começaram a se movimentar, na cara-de-pau mesmo, perto de onde estávamos, andavam todos juntos, foram pela beira do lago e terminaram invadindo a estrada, onde passavam os carros. Todos paravam para tirar foto, inclusive nós, obviamente. Muito lindos! Muito legal ver animais assim soltos, selvagens.

Passamos depois num outro lago bem próximo, o “Two Jack“, bonito também, mas o Minnewanka dá de 10 a 0.Tiramos umas fotos do mirante, não descemos até o lago. Havia um “bighorn sheep” na floresta próxima, do outro lado da estrada, o maior e mais imponente que vimos na viagem.

Voltamos para a cidade, compramos um rosé e fomos para nossa varanda ver o dia “morrer” aos poucos, lindo, inesquecível…

 

Viagem ao Canadá – Banff – 1º dia

 

Banff Ave

Um dos nossos maiores sonhos era conhecer as Montanhas Rochosas. Mas não pensamos que iríamos nos surpreender tanto!! Foi muito mais e melhor do que imaginamos. Deixamos Calgary às 9:30h depois de um reforçado café da manhã no hotel. Chegamos em Banff rapidinho, em 1h30m. Passamos no Centro de Informações Turísticas e pegamos toda sorte de mapas. Comprei um enorme, de toda a região das Rochosas. Se tem uma coisa que eu adoro é mapa.

Chegamos no hotel (A Good Nite’s Rest Bad & Breakfast) ansiosos para largarmos as malas, mas para nossa decepção, uma senhorinha chinesa que nos atendeu disse (num sofrível inglês) que o quarto não estava pronto… Deixamos o carro estacionado com as malas e fomos dar uma volta pela avenida principal.  O hotel era super bem localizado, dava pra andar a cidade toda a pé. Na Banff Ave muitas lojas (caras, rsrs) e restaurantes (caros também!), mas as belas vistas do Mont Girouard nos rendeu dúzias de fotos!!

Foto tirada da ponte que cruza o rio Bow, na Banff Ave

Entramos em algumas lojinhas, compramos um ímã para nossa coleção e quando bateu a fome escolhemos, dentre as opções mais acessíveis, um restaurante grego, com decoração bem simpática, chamado Balkan – The Greek Restaurant. Comi pão pita (aquele pão árabe, ou sírio, redondo, lembram?) com carneiro e salada, estava bom. Claudio preferiu um “gyros” de porco (aquele famoso e imenso espeto de carne que fica assando durante horas, que tem em todo restaurante grego que se preze) com fritas, mas disse que os que ele comia na Alemanha (há séculos atrás, diga-se de passagem, rsrs) eram muito melhores. Com cerveja e refri, conta total ficou em $53,50 (uns R$ 140,00).

Saímos de lá e voltamos até a ponte que cruzava o Bow River, lugar muito bonito, estávamos começando a nos apaixonar… Tiramos diversas fotos.

Voltamos para o hotel e ficamos impressionados com o nosso quarto. Era enooooorme!! Com duas camas de casal, muito espaçoso (frigobar, microondas, cafeteira, ar condicionado), banheiro imenso, varanda imensa. Era o melhor quarto de hotel até o momento, sem dúvida. Mas não perdemos muito tempo, tínhamos uma programação a cumprir!

Pegamos o carro e fomos até a entrada da “Tunnel Mountain Trail“, uma trilha que fica no centro mesmo de Banff, tem pouco mais de 2km de extensão e sobe até 1.690m de altitude (Banff está a 1.383m). A subida oferece vistas espetaculares. Recomendo muito!! Ficamos encantados. Dá pra ver toda a cidade, o vale em volta e as montanhas no entorno. Tivemos sorte com o tempo que estava ideal para uma trilha (sem calor, sem chuva).

Nosso primeiro dia nas Rochosas foi assim, inesquecível. Voltamos felizes para o hotel, depois de passarmos no supermercado. Fomos dormir cedo para aproveitarmos melhor o dia seguinte. Que foi ainda mais incrível..

Viagem ao Canadá – Calgary

Chegamos em Calgary (maior cidade da província de Alberta) um pouco antes das 11h, do dia 04 de junho. Fazia calor. No aeroporto mesmo, pegamos o carro previamente alugado na Hertz e fomos direto para nosso hotel, o Best Western Plus Suites Downtown, a algumas quadras do centro da cidade. Por dentro, quarto espaçoso, com mini cozinha, banheiro grande e completo, gostei bastante. Está bem localizado, para quem não está com tendinite no pé… mas para mim, naquele dia tudo parecia distaaaaaaante demais, rsrsrs.

Vista da janela de nosso hotel

Nós decidimos dormir uma noite em Calgary apenas para descansar de viagem (são umas 4 ou 5 horas de voo de Montreal até lá), pois seguiríamos depois para Banff, nas Montanhas Rochosas, que fica a 125km de carro. Tudo isso no mesmo dia, ficaria meio pesado. A cidade de Calgary foi fundada em 1875 e é um importante centro financeiro e comercial. Ela tem uma excelente infra-estrutura e tem as ruas organizadas como em Nova York, por números, como as 7th e 8th Ave.

Cruzamento entre a 5ª Ave e 2ª St em Calgary

Quando chegamos no hotel, estávamos famintos (pra variar, rsrsrs), pois para nós, que vínhamos de Montreal, com duas horas a mais de diferença, já passava das 14h. Nem precisamos andar muito, pois encontramos um restaurante vietnamita logo na segunda esquina (o Balô). Resolvemos matar a saudade!! Caso não saibam, fizemos uma incrível viagem à Tailândia, Camboja e Vietnã, que está toda aqui no blog, vocês podem explorar depois através do menu “Viagem e Gastronomia / Asia“.

O Balô visto por dentro

Pedi um “Stir frie tiger prawn” (camarões gigantes fritos) e Claudinho preferiu um “Pad Thai“, o prato mais emblemático da Tailândia: uma espécie de “macarronada” com legumes, ovos, camarões (ou outra carne qualquer) e um molho apimentado. Não sei se foi a fome mas meu prato estava ótimo! Bem servido e camarões de primeira!

Então saímos caminhando até o Central Memorial Park, na 4th Street, pois próximo a ele estava acontecendo uma feira gastronômica, mas estava lotada demais. Música ao vivo, muita gente jovem, calor. Fugimos, hehehe. Queríamos algo mais tranquilo. Seguimos pela Stephen Ave Walk, uma rua de pedestres, com lojinhas e restaurantes, mas nada que se comparasse à Rue Sainte-Catherine, em Montreal.

Stephen Ave Walk

Então resolvemos andar mais um pouco até o Eau Claire Market, que segundo o guia da Folha, é um “mercado gourmet”, mas também não achei nada muito especial, comparado aos mercados gourmets que já conheci pela Europa ou mesmo na Califórnia. Tinha uma casa especializada em vinagres, o que achei até interessante, e só. Perto dali, há o Prince’s Island Park, uma ilha no meio do Bow River. Muitas famílias se divertiam, crianças pintavam o chão com giz colorido, cachorros e patos, muitos patos.

Prince’s Ilsand Park

Depois de um tempo, voltamos para o hotel, minha tendinite não dava trégua. Só passamos antes no mercado para comprar nosso “jantar”, um vinho, e alguns apetrechos para nossas aventuras que iriam começar em breve, em Banff, nosso próximo destino!