Arquivo de Tag | Tailandia

Phuket – Tailândia

Phuket talvez seja o destino de praia mais famoso e popular da Tailândia, até porque tem aeroporto internacional. Diversos voos europeus vão direto pra lá, nem passam por Bangkok. Trata-se da maior ilha tailandesa, cuja capital é Phuket também.

Patong Beach, em Phuket

Patong Beach, em Phuket

Estávamos há 3 dias em Phi Phi. Tomamos um barco que sai da ilha às 9h da manhã. Às 11:30h estávamos chegando na ilha de Phuket. Do aeroporto, contratamos um taxi que nos levou até o The Charm Resort, em Patong Beach (praia principal e mais badalada de Phuket). Aliás, recomendo! Lindo hotel (bem moderno) lindo quarto (no andar térreo, o quarto tem piscina na varanda!), super confortável, comida maravilhosa e piscina infinita na cobertura, de frente para o mar…

Hotel The Charm Resort em Patong Beach - Phuket

Hotel The Charm Resort em Patong Beach – Phuket

Placas na calçada da avenida beira-mar em Patong Beach

Placas na calçada da avenida beira-mar em Patong Beach

Ao chegarmos no hotel, nos instalamos e saímos para procurar um restaurante nas redondezas. Fomos caminhando pela avenida beira-mar de Patong Beach e simpatizamos com um restaurante indiano, o Tantra. Foi uma experiência maravilhosa, não sei se foi a fome, se foi o ambiente, se foi a simpatia do garçom (indiano com amigos brasileiros no face, kkk), mas meu prato estava ótimo. Pedi um carneiro ensopado e obviamente, muuuuito apimentadoooo!! Arroz basmati para acompanhar. Meu marido encarou um “crab” (carne de caranguej0) ensopado e ultra apimentado também. Minha irmã pediu uma espécie de linguiça de carneiro grelhada, mas não achou tão boa escolha…

Restaurante indiano em Phuket

Restaurante indiano em Phuket

Depois voltamos para o hotel e subimos para sua piscina infinita, na cobertura, onde certamente veríamos mais um belíssimo pôr do sol (veja o pôr do sol mais lindo da Tailândia, em Railay Beach). A água estava deliciosa e aproveitamos para tomar uns drinks, pois no happy hour eles fazem algumas promoções e qualquer drink estava saindo por $ 2,80!

Piscina no alto do hotel em Phuket

Piscina infinita no alto do hotel em Phuket

Phuket

Às 18:30h o sol estava se pondo, lindo, lindo, lindo… tão vermelho…

Por do sol em Phuket

Pôr do sol em Phuket

Pôr do sol em Phuket

À noite ainda tivemos gás para irmos andando até a Hard Rock (coleciono seus ímãs em forma de guitarra, desde a viagem para a Grã Bretanha) e depois até a “Thanon Bangla” uma rua “sui generis”, simplesmente imperdível. Há de tudo um pouco ali. Principalmente sexo, drogas & rock and roll, hahaha. Me diverti bastante (só de olhar!).

Rua "exótica" em Phuket

Thanon Bangla, rua “exótica” em Phuket

Voltamos exaustos para o hotel. Dia seguinte iríamos acordar muito cedo para tomarmos um avião até o Camboja. Mas ainda bem que deu tempo de tomarmos o café da manhã no The Charm Hotel, em Phuket!! Noooooooossaaaa. Gente, muita variedade e tudo maravilhoso. Acho que foi o café mais incrível que tomamos naquela terra!

Café da manhã estupendo no The Charm Hotel em Phuket

Café da manhã estupendo no The Charm Hotel em Phuket

E deixaremos, por ora, a Tailândia para seguirmos nosso roteiro rumo ao Camboja e depois Vietnã.

Mas se eu soubesse o que me aguardava no aeroporto, eu acho que não teria continuado a viagem… conto no próximo capítulo!! Terá muita aventura, um hotel incrível e comidinhas sensacionais! Você vai se encantar com a cultura local.

Quem ainda não viu meus posts anteriores sobre a Tailândia, a hora é agora!!

 

 

 

Publicidade

Phi Phi Islands – Parte 2

Em tempos de Olimpíadas e Paralimpíadas aqui no Rio fica difícil me dedicar ao blog… rsrsrs, mas vamos voltar à Tailândia que estou louca pra terminar e passar para o Camboja e Vietnã, com muitas dicas e experiências gastronômicas maravilhosas. E ainda vou postar mais receitas tailandesas e vietnamitas aqui!!

Nosso segundo dia em Phi Phi (primeiro dia já descrevi em Phi Phi Islands – Parte 1) foi deslumbrante. Felizmente o tempo ajudou e o sol brilhou como nunca. Calor, água azul e cristalina, ilhas paradisíacas, quem não se apaixona?!!

Vicking Cave na ilha Phi Phi Lee

Vicking Cave na ilha Phi Phi Lee

Mas começo meu relato pelo café da manhã, conforme prometido no post anterior. Como ele ia ser entregue no quarto (o hotel não tem restaurante) preparei a mesinha da varanda para desfrutarmos do café olhando aquele visual maravilhoso. Quando a servente chegou com a bandeja e viu a porta da varanda aberta, foi logo mandando fechar, pois certamente teríamos nosso café “roubado” pelos “vizinhos indesejados” que rondam a área à procura de alimentos. Tive que rir, principalmente quando olhei lá pra fora…

Macacos aguardam hóspede dar "mole" para roubarem o café da manhã no hotel de Phi Phi

Macacos aguardam hóspedes darem “mole” para roubarem o café da manhã no hotel de Phi Phi

Nos dirigimos para o porto de Phi Phi às 8h para pegar nosso long tail, conforme havíamos combinado no dia anterior com o barqueiro “En”. Desta vez levamos sanduíches, água, refri e algumas cervejas num isopor (eu não ia cair no mesmo erro cometido em Railay Beach… Alugamos também máscaras e nadadeiras e lá fomos nós à famosa Maya Beach, a “praia de Leonardo di Caprio”, rsrsrs.

Saída de Phi Phi para a Phi Phi Lee, ilha onde está a famosa Maya Beach

Saída de Phi Phi Don para a Phi Phi Lee, ilha onde está a famosa Maya Beach

Fomos cedo e mesmo assim ela já tinha bastante movimento. A questão é que o sol não estava na melhor das posições, pois a praia fica dentro de uma baía fechada por montanhas. As fotos não ficaram perfeitas. Depois pedimos ao barqueiro para nos levar a um local mais isolado, no meio da baía, onde ficamos curtindo um excelente banho de mar.

Maya Beach, na ilha de Phi Phi Lee

Maya Beach, na ilha de Phi Phi Lee

Praia mais charmosa era outra, conhecida de nosso barqueiro, que nos levou até lá. Pequena, tranquila e lindíssima, em outra parte da mesma ilha.

Praia próxima a Maya Beach

Praia próxima a Maya Beach

E pra fechar com chave de ouro ainda na mesma ilha, En nos levou até uma imensa lagoa, também rodeada de montanhas (mas sem praia) com água espetacular. Não fossem os quinhentos mil barcos e turistas, esse local seria incrível. Chamam-na de Phi Leh, ou Phi Lay.

Lagoon Phi Lay, próxima a Maya Beach

Lagoon Phi Lay, próxima a Maya Beach

Na volta para Phi Phi, pedi ao barqueiro que desse uma parada estratégica em Long Beach, praia considerada a mais tranquila da ilha Phi Phi Don, boa para snorkelling. Lá existe o “shark point” (meu marido deu de cara com um galha-preta assim que caiu na água!!!) e arrecifes lotados de peixes. Saberés se aproximam do barco atrás de migalhas de pão. Mergulhamos e nos maravilhamos com cardumes enormes de muitas espécies diferentes. Acho que nunca vimos tantos peixes juntos assim…

Long Beach e seus cardumes de peixes

Long Beach, saberés e cardumes de peixes

Chegamos de volta ao porto de Phi Phi às 14h. Recomendo este passeio, ao custo de $30 por pessoa, passando por praias paradisíacas. Também recomendo mergulho com snorkelling na Long Beach. E não esqueça de levar seu isopor com bebidas e lanches! Sugiro levar um sanduíche extra para o barqueiro também.

Voltamos para o hotel (ou forno crematório, rsrs) e encontramos nosso quarto a 36°…  Não tinha forma de derrubar esta temperatura em pouco tempo. Fugimos para a cidade, demos um rolé e nos encontramos com minha irmã no Le Grand Bleu novamente. Jantar maravilhoso outra vez. Experimentei um peixe grelhado com pesto, Claudio repetiu o pato caramelizado que eu havia comido na noite anterior e minha irmã preferiu um pato ao “green curry”. Tomamos coquetel de frutas no abacaxi e uma margarita! Bom de-mais…

Peixe grelhado do Le Grand Bleu em Phi Phi

Peixe grelhado do Le Grand Bleu em Phi Phi

Dia seguinte teve mais praia, um tour que incluía outras ilhas, com o mesmo barqueiro, com o mesmo isopor, rsrs. Primeira parada foi na Bamboo Island, que para nossa imensa felicidade estava completamente vazia. Não durou muito nossa paz, em 15 minutos diversos outros barcos foram chegando com dezenas de turistas. Mas até lá, aproveitamos muuuuito uma água deliciosa, dessas que você não quer sair nunca mais. Ficamos mais de uma hora nesta ilha. Ela é bem grande, dá até pra dar uma explorada. Percebemos alguns traços de passagem de tsunami ali…

Bamboo Island, excelente para banho

Bamboo Island, excelente para banho

Depois foi a vez da Moskito Island, com praia pequeníssima, sem qualquer infra estrutura, mas ótima para quem gosta de snorkelling. Tirei muitas fotos submarinas legais aqui. Lanchamos no barco e voltamos para a Bamboo Island, só que dessa vez em outra praia, bem menor e mais selvagem. Um casal chegou depois numa lancha imensa, o que nos espantou de lá.

Moskito Island, ótima para snorkelling

Moskito Island, ótima para snorkelling

Neste dia, à noite, repetimos o Anna’s! Delícia o meu “red curry with duck roasted“!!! (veja no link a receita e prepare-o você mesmo!). Foi este prato quem me inspirou quando precisei organizar um jantar tailandês em casa de minha irmã (confira o menu completo). Meu marido pediu o camarão ao molho de tamarindo, prato bastante típico e muito saboroso também. A conta ficou em 1.026 baths, em torno de $ 30,00 para nós três, beeeeem em conta não?!

"Red Curry with duck" e Camarões ao molho de tamarindo do Anna's

“Red Curry with duck” e Camarões ao molho de tamarindo do Anna’s

E nossa viagem não acabou nãããão!!! Continua com o restinho da Tailândia. Próximo post tem Phuket!! Depois Camboja e Vietnã. Aguardem!!

E quem ainda não leu o princípio desta incrível viagem, clique abaixo nos links que desejar (está em ordem cronológica)!!

  1. Bangkok
  2. Ayutthaya
  3. Chiang Mai – parte 1
  4. Chiang Mai – parte 2
  5. Railay Beach
  6. Phi Phi Islands – parte 1

 

 

 

 

 

 

Spring rolls

Conforme prometido no post anterior (Jantar Tailandês), posto aqui receita de “spring rolls” (ou “summer rolls”, quando servidos crus), uma das entradas mais populares na Tailândia e Vietnã. Tive inclusive oportunidade de aprender a fazê-la “in loco”, quando hospedada em Hoi An (o hotel oferecia aulas para hóspedes). Depois farei um post exclusivo para contar esta aula. Achei sensacional. Mesmo para quem é leigo no assunto, as aulas oferecidas na Tailândia, Camboja e Vietnã, são um programa imperdível para quem é fã da culinária local.

Spring roll que fiz em aula de gastronomia vietnamita, em Hoi An

Spring roll que fiz em aula de cozinha vietnamita, em Hoi An

Muito simples o preparo do spring roll, mas que requer uma passadinha em alguma loja de produtos orientais para comprar “folhas de arroz” (este item é fundamental), “fish sauce” e “noodles” (macarrão de arroz). Esses dois últimos nem são tão essenciais assim, pois podem ser substituídos. Aqui no Rio, eu costumo comprar sempre na Mercearia Mei-Jo, na Rua Marquês de Abrantes, 222, Flamengo, telefone: 2551-3051. Se forem lá, aproveitem para explorar a loja, ela tem muitos produtos importados da Asia, bem interessantes. Por exemplo: o leite de coco da Tailândia, que é viciante. Usei para preparar o prato principal e sobremesa do jantar tailandês.

Mas vamos ao que interessa…

Spring rolls (crus)

(receita para 5 rolinhos)

Ingredientes:

  • 5 folhas de arroz (você só vai conseguir comprar um pacote fechado que vem com umas 20 folhas)
  • 30 unidades de camarões médios cozidos (6 camarões para cada rolinho) – eles também preparam com outras proteínas, como frango ou porco cozido cortado em tiras.
  • 3 ou 4 folhas de alface americana e rúcula grosseiramente rasgadas (você pode utilizar outras folhas de sua preferência, como outros tipos de alface, agrião e repolho)
  • 1 colher sopa de cebolinha picada
  • Metade de uma manga verde (mas não muito, rsrs) cortada em tirinhas
  • 100g de cenoura cortada em tirinhas
  • Amendoim torrado e sem sal, picado
  • 100g de noodles, do tipo cabelo de anjo, bem fino, cozido (opcional)
Ingredientes para o spring roll, folha de arroz e noodles

Ingredientes para o spring roll e embaixo: folha de arroz e noodles

Modo de preparo:

As folhas de arroz são vendidas secas, rígidas (em formato circular). Para manuseá-las (lave bem as mãos antes por favor!), você vai colocar, uma por vez, em cima de uma tábua dessas de polietileno, molhar a sua mão com água mineral (deixe uma xícara d’água do seu lado) e passar em toda a superfície da massa. De um lado e do outro. Não é pra encharcar a folha, mas é preciso molhar ela por completo, para que seja hidratada de modo homogêneo. Veja abaixo foto que tirei durante a aula no Vietnã, momento em que a Chef ensinava a preparar o spring roll (ela capricha nas folhas!).

Chef ensina a fazer spring rolls

Chef ensina a fazer spring rolls

Então disponha 6 camarões, lado a lado, distribuindo-os ao longo de todo o diâmetro da folha (conforme foto). Por cima deles, coloque alguns pedaços de alface e rúcula, cebolinha picada, uma pequena porção de noodles, algumas tiras de manga e cenoura, e espalhe um pouco do amendoim.

Com cuidado, você vai enrolar (a folha já estará bem maleável e delicada) tentando deixar o recheio “bem apertadinho” para que os rolinhos fiquem firmes. O costume deles é parti-los em 2 ou 3 partes, para que possam pegá-los com as mãos, passá-los no molho e comê-los.

spring roll

Em falar em molho… devemos servir esses spring rolls com molho próprio e típico:

Molho agridoce para spring rolls:

Ingredientes:

  • 50 ml de de fish sauce (ou “nam pla”, vendido na Mei-jo ou em mercados de importados, se não encontrar, use o molho shoyu em substituição)
  • 50 ml de água
  • 50 ml suco de limão
  • 1 colher sopa de açúcar (pode ser mascavo, se você preferir)
  • 1 dente de alho graúdo finamente picado
  • 1/2 pimenta dedo-de-moça (ou inteira, se for pequena), sem as sementes, finamente picada

Molho na versão com açúcar refinado e com açúcar mascavo

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes em uma pequena molheira e reserve. Sirva com os “spring rolls”:

Summer rolls tailandeses

Spring rolls tailandeses

É uma entrada super leve. Você pode variar conforme seu gosto pessoal, trocando a proteína, diversificando as folhas, incluindo outras verduras, como pepino, rabanete, cebola, etc.

Depois de uma entradinha tão leve, complete o cardápio tailandês com o peito de pato grelhado com curry vermelho que já ensinei aqui. Ou se preferir, o camarão ao curry amarelo.

Os spring rolls também podem ser fritos, nesse caso a massa utilizada é diferente, própria para frituras, igual a dos rolinhos primavera chineses. E o recheio também difere totalmente. Mas esta será a minha próxima postagem, aguardem!

Estou fazendo uma série de posts sobre a Tailândia, Camboja e Vietnã em doses homeopáticas. Por enquanto, só tem Tailândia. Se você tem curiosidade, pode explorar:

 

 

Jantar tailandês

capa de nosso cardápio

Pausa novamenteee!! Gente, preciso contar pra vocês o incrível jantar tailandês que euzinha, modéstia à parte, consegui realizar em casa de minha irmã em Brasília, após alguns breves treininhos que fiz em casa e que vocês tiveram conhecimento (vide receita do Peito de Pato ao Curry Vermelho e o Camarão ao Curry Amarelo, postados aqui anteriormente).

Só que no sábado passado, a noite tailandesa que rolou por ocasião do aniversário de minha irmã (a mesma que me acompanhou em viagem para a Ásia), foi bem mais caprichada e variada, afinal, foram 7 preparos diferentes que fiz: 5 entradas, um prato principal e uma sobremesa. Todos inspirados na culinária da Tailândia. Éramos 8 à mesa: eu, Lego (minha irmã) e 6 convidados dela, escolhidos cuidadosamente (infelizmente, este ano meu maridão não pôde ir à Brasília comigo…). Desde 2011 preparamos esses jantares. O primeiro não foi tão planejado, não teve tema. Ano seguinte, idem. A partir do terceiro ano, criamos os jantares temáticos e agora sim, virou uma tradição:

Neste post, vou relatar o banquete completo e depois publicarei algumas das receitas. Prometo! 😉

Antes de falar das comidinhas, queria que vocês tivessem uma ideia do quanto minha irmã é talentosa na hora de ambientar a casa e arrumar a mesa (a toalha é autêntica, comprada no Night Bazaar em Chiang Mai)… cada detalhe é pensado (as lanternas coloridas foram compradas no Vietnã!)…

Mesa, luminárias vietnamitas e hall de entrada com cardápio do jantar

Mesa, luminárias vietnamitas e hall de entrada com cardápio do jantar

Assim que chegaram nossos pontuais convidados, fizemos um brinde com um espumante Chandon rosé “premiado” com uma lichia importada diretamente da Tailândia, rsrs.

Espumante rosé com lichia tailandesa

Espumante com lichia tailandesa

Então eu servi a primeira entrada: um creme de abóbora tailandês, receita facinha de preparar e que fascinou a todos. A cor era linda e o sabor surpreendente.

Creme de abóbora tailandês

Creme de abóbora tailandês

A segunda entradinha, foi um “summer roll” (veja receita aqui), rolinhos de folha de arroz, com recheio de camarão, folhas frescas, noodles (macarrão de arroz), cenoura, manga verde e amendoim. Acompanhou um molhinho típico que aprendi numa aula no Vietnã, mas isso será matéria para outro post…

Summer rolls tailandeses

Summer rolls tailandeses

Terceira entrada, servi o “spring roll” à moda tailandesa. É um rolinho como aquele chinês, nosso velho conhecido, mas o recheio é diferente, com shitake, carne de porco, repolho, cebola roxa e temperos.

spring rolls tailandeses

Então chegou o momento de entrarmos com uma bebida mais “quente” e trouxemos o drink “passion in love” que tomamos em Hoi An, no Vietnã, feito com rum, maracujá, melancia e limão. Todos adoraram!

Drink que tomamos no Vietnã: "Passion in love"

Drink que tomamos no Vietnã: “Passion in love”

Quarta entrada: espetinhos de porco servido com molho satay (molho de origem indonésia (ou indonesiana??!!)), mas muito apreciado e consumido na Tailândia. Feito à base de amendoim. Os espetinhos são temperados com leite de coco, açafrão, pimenta do reino branca, capim-limão, sementes de coentro e cominho. Um prato exótico!

Espetinhos de porco com molho Satay

Espetinhos de porco com molho Satay

Quinta entrada. Esta foi servida já na mesa, com um vinho branco bem fresco: o famoso e emblemático Pad Thai, com camarões grelhados, tofu, ovos, broto de feijão, molho shoyu, molho de ostra e mais alguns temperinhos. Tem como ficar ruim?!! haha. Esta receita prometo postar!

Pad Thai, um dos pratos mais tradicionais da Tailândia

Pad Thai, um dos pratos mais tradicionais da Tailândia

Então chegou a hora da estrela da noite: peito de pato grelhado com curry vermelho, que já publiquei receita aqui. A diferença é que nesta noite usei o leite de coco importado da Tailândia e acreditem, fez toooda diferença!!! Nossa, o leite é magnífico! Mais cremoso e mais saboroso que o melhor dos nacionais. O curry utilizado também foi trazido da Tailândia, mais especificamente de Chiang Mai. Nós o saboreamos com um vinho francês rosé gelado, achei mais conveniente, tendo em vista ser um prato bem apimentado.

Peito de pato ao molho de curry vermelho, a estrela da noite

Peito de pato ao molho de curry vermelho, a estrela da noite

Por último, mas não menos importante, nossa sobremesa: bananas caramelizadas com cobertura de leite de coco. Comemos diversos tipos de sobremesas feitas com banana em nossa viagem, pois é fruta abundante por lá e muito consumida. Preparam-nas de todo jeito: fritas, assadas, empanadas, cozidas. Fiz esta cozida em uma calda com açúcar, açúcar mascavo, água, capim-limão, suco de limão. Receita ainda vou postar, aguardem! Enquanto isto, só babem, hehehe. Um vinho “late harvest” francês combinou perfeitamente.

Bananas caramelizadas com calda de leite de coco

Bananas caramelizadas com calda de leite de coco

Fechamos com café e chocolate, este último também comprado na Tailândia. Uma delicadeza só. Ah, e detalhe: a música ambiente era de um cd comprado no Camboja, gravado por uma banda que vimos tocando num dos templos que visitamos. Clima completo. O grupo estava super entrosado.

jantar tailandes

O grupo completo e chocolates tailandeses

Abaixo, seleção de espumantes e vinhos que tomamos (a foto foi no dia seguinte, rsrsrs). Foram duas garrafas de espumante, duas de vinho branco, duas de vinho rosé e duas de vinhos de sobremesa.

Vinhos que acompanharam o jantar

Vinhos que acompanharam o jantar

Posso dizer que os convidados tiveram uma boa noção, muuuito próxima do que é a cozinha tailandesa e de tudo que experimentei por lá.

Fiz ótimos amigos nesta noite e me senti super feliz por todos terem curtido e principalmente, terem conhecido um pouco desta cultura fascinante.

E ano que vem já está decidido: a noite será portuguesa!! já dá pra imaginar né…

E quem quiser dar uma olhada nos meus posts sobre a Tailândia, pode ficar à vontade:

Peito de pato grelhado ao curry vermelho

Mais uma experiência bem sucedida da cozinha tailandesa!! Prato fácil e saboroso: Pato grelhado ao curry vermelho (ou “red curry”). Aproveitei que estava de “bob” como diz um amigo meu, e encarei o fogão no sábado passado para testar mais uma receita da Tailândia com o objetivo de fechar o cardápio de um jantar que farei em casa de minha irmã em Brasília, dia 23, por ocasião de seu aniversário, a exemplo dos jantares: mexicano e espanhol, feitos em anos anteriores.

Pato com curry vermelho servido na wok

Pato com curry vermelho servido na wok

Não sei se vocês acompanharam aqui o Camarão ao curry amarelo que preparei semana passada. Na receita de hoje, utilizei o curry vermelho. Trata-se de uma pasta muito utilizada na Tailândia (e também no Vietnã, Laos, Camboja…), composta de diversos temperos, tais como alho, echalote (tipo de cebola), pimenta (chili), capim-limão, gengibre, limão kaffir (típico da Ásia), pasta de camarão, entre outros. A que eu usei na receita, comprei no mercado noturno de Chiang Mai, mas é possível encontrá-lo em lojas de produtos orientais no Brasil. Aqui no Rio, você consegue encontrar na Mercearia Mei-Jo, na Rua Marquês de Abrantes, 222, Flamengo.

Então vamos lá. Primeiramente você deve separar todos os ingredientes. Fiz a receita para 4 pessoas, mas deu para 5 e ainda sobrou (fiz algumas alterações também, mas dentro do possível, mantive a original).

Separe todos os ingredientes antes de preparar a receita

Separe todos os ingredientes antes de preparar a receita

Ingredientes:

  • 750g de peito de pato (3 metades de peito, aproximadamente)
  • 2 colheres sopa de molho shoyu
  • 3 colheres sopa de óleo vegetal (usei de soja)
  • 2 colheres sopa de pasta de curry vermelho
  • 1 colher sopa de pimenta verde em grãos (opcional)
  • 1 cubo de caldo de frango dissolvido em 200 ml de água fervente
  • 3 garrafinhas de leite de coco
  • 4 colheres sopa bem cheias de açúcar mascavo
  • 2 colheres sopa de “fish sauce” (ou “nam pla”, também vendido em lojas de produtos asiáticos)
  • 1 berinjela pequena cortada em cubos pequenos (para mim, não é ingrediente fundamental, pois tem sabor muito neutro)
  • 15 unidades de lichia descascadas e divididas ao meio (o ideal era que fossem frescas, mas na falta, usei 1 lata de lichias em conserva, desprezando a calda)
  • 200g de abacaxi cortado em cubos
  • 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes, bem picadinha
  • 2 ramos grandes de manjericão graúdo
  • 2 xícaras cheias de arroz jasmim (muito usado na Tailândia!)

Modo de preparo:

  • Retirar peles e parte da gordura do peito de pato. Depois esfregar nele todo o molho shoyu e deixar marinando por 5 a 10 min em um prato
  • Grelhar os peitos de pato inteiros, preferencialmente em grill elétrico (se não, usar uma frigideira ou grelha) por uns 5 ou 6 min dos dois lados (ele deve ficar tostado por fora e vermelhinho por dentro). Cortar em fatias de 1 cm aproximadamente e reservar
Após grelhar, fatie o peito de pato (magret de canard)

Após grelhar, fatie o peito de pato (magret de canard)

  • Numa panela wok (ou frigideira grande e funda), colocar o óleo e levar ao fogo médio, juntando a pasta de curry vermelho para dissolver um pouco e deixar o aroma se soltar
  • Acrescentar o leite de coco e  misturar bem com o curry
  • Juntar a pimenta verde, o caldo de peixe e o caldo de frango
Dissolva o curry vermelho no leite de coco

Dissolva o curry vermelho no leite de coco

  • Quando ferver, acrescentar o pato fatiado e depois o açúcar mascavo, misturando bem

pato ao curry

  • Em seguida a berinjela, o abacaxi, a lichia e a pimenta dedo-de-moça
  • Deixar ferver e cozinhar por mais uns 3 ou 4 min
  • Por último, acrescente as folhas de manjericão e desligue o fogo

O manjericão é acrescentado ao final

  • Sirva com o que eles chamam de “steamed rice” (arroz jasmim cozido apenas em água. Você lava primeiro, deixa escorrer, depois leva para uma panela em fogo baixo, com água cobrindo um pouco e depois que ferver, cozinhe por uns 20 min, tomando cuidado para não secar e colar no fundo). Este arroz fica um pouco “coladinho”, e sem sal nenhum, para melhor acompanhar o molho “red curry” que já é muito condimentado e picante
O aroma e o visual do prato são maravilhosos, imaginem o sabor!!

O aroma e o visual do prato são maravilhosos, imaginem o sabor!!

Tenho certeza que é uma pedida diferente para este inverno e que vai lhe garantir sucesso total como chef!! Teste e me diga o que achou!! Precisando, estou por aqui para ajudar!

Se você ainda não foi à Tailândia e tem curiosidade, acompanhe meus relatos de viagem aqui no blog:

 

Chiang Mai – Tailândia (Parte 1)

Voamos de Thai Airways (ótima companhia por sinal!) de Bangkok até Chiang Mai (apenas 1 hora de voo), cidade que fica ao norte de Bangkok, e a segunda maior da Tailândia. Atrai muitos turistas devido aos seus mais de 300 templos (mais do que Bangkok!), sua importância histórica na “rota da seda”, seus artesanatos, enfim, uma cidade de aproximadamente 700 mil habitantes, mas que guarda um ar de cidade de interior, com um povo bastante simpático e acolhedor. Seu nome significa “Cidade Nova”.

Templo em Chiang Mai

Templo Wat Chedi Luang, em Chiang Mai

Já havíamos reservado antecipadamente um transfer do aeroporto para nosso hotel. Aliás, fizemos isto em praticamente todos os lugares para onde fomos, para facilitar nossa vida, foi a melhor coisa que fizemos. Nenhum deles se atrasou ou faltou compromisso. Levam o turismo muito a sério naquela terra… Fomos muito bem recepcionados no Hotel P21, com chazinho e toalhinha úmida gelada, para refrescar. Uma gentileza! Este hotel não tem elevador, ficamos no 2º andar, quarto bem espaçoso, confortável, mas deu trabalho para encontrar uma tomada, rsrsrs. Acreditam que a diária do quarto duplo custou apenas $47?! Uma bagatela para a qualidade e conforto oferecidos. Além disso, a localização era muito boa, apesar de ficar do “lado de fora” das antigas muralhas da cidade (restam hoje apenas alguns resquícios). E o café da manhã era ótimo. O garçom, reconhecemos na hora, era o nosso motorista do transfer, hehe.

Detalhes de janelas em templo de Chiang Mai

Detalhes de janelas em templo de Chiang Mai

Saímos para almoçar, famintos. Antes, olhei dica no TripAdvisor e escolhemos o Ugo Bar e Restaurant, uma mistura de cozinha thai com italiana (?!). Ambiente pequeno, mas refrigerado e tranquilo. O garçom que nos atendeu era bem engraçado e conversador. Pedimos o chope local, Tiger, refrescante. Parecido com o chope servido no Brasil, super leve. Pedimos a entrada “do chef”, com vários acepipes diferentes, como o “crispy laab” (uma espécie de bolinho frito de carne moída temperada), “spring rolls” (o famoso rolinho primavera) e alguns com nomes estranhos, como “dry tom yum” e “moo det diao”. Procurar saber como era feito cada um deles ia ser bem complicado, hehehe.

Chope Tiger (local) e Entrada do Chef, no Restaurante Ugo

Chope Tiger (local) e Entrada do Chef, no Restaurante Ugo

Como prato principal, eu e meu marido escolhemos o “Pad Thai”, talvez o prato mais emblemático da Tailândia, há em qualquer restaurante que se preze. Trata-se de um macarrão de arroz (noodles) com molho de sabor levemente adocicado, com broto de feijão, cebola, ovos e camarões grelhados (vem amendoim à parte, para você acrescentar). Existem versões com carne de boi,  porco ou frango. O Pad Thai do Ugo não foi o melhor que comi em toda a viagem, mas estava muito saboroso. Minha irmã pediu um prato de frutos do mar com leite de coco, servido no coco fresco, que chegou uma belezura na mesa. E por último, uma sobremesa a ser compartilhada: bananas empanadas com sorvete, que apesar de parecer comum, curtimos bastante. Confiram as fotos abaixo…

"Pad Thai", Frutos do Mar no coco e bananas empanadas com sorvete, no restaurante Ugo

“Pad Thai”, Frutos do Mar no coco e bananas empanadas com sorvete, no restaurante Ugo

À tarde corremos 3 templos, sugeridos pela recepcionista do hotel: “o mais bonito, o mais importante e o mais antigo”. Foi assim mesmo que ela nos informou, rsrsrs. E visitamos os três nesta ordem. O primeiro, chamava-se Wat Chedi Luang, belíssimo. Na verdade era um complexo, com um templo mais novo, dourado, outros templos menores em volta, e por trás, a construção mais antiga (em ruínas) do Wat Chedi Luang.

Wat Chegi Luang - Templo antigo (à esq.) e Templo novo (à dir.)

Wat Chegi Luang – Templo antigo (à esq.) e Templo novo (à dir.)

O Segundo, o mais importante, é o Wat Phra Singh, com diversos budas no altar em seu interior, e um impressionante monge feito em fibra de vidro que demoramos muito tempo para acreditar que não era de verdade. Imperdível!! Este monge morreu em 2009 com 98 anos e durante 77 anos dedicou-se ao budismo e à vida monástica.

Wat

Wat Phra Singh e o impressionante monge de fibra de vidro (abaixo à dir.)

O terceiro templo, o mais antigo, chama-se Wat Chang Man. Quando a gente chega lá, fica meio sem entender, porque o templo tem aspecto de novo, mas depois é que percebemos que na verdade o prédio antigo (uma ruína bem preservada), está por trás do templo novo. Este sim!! É maravilhoso. Foi o que mais gostei. Os elefantes no nível mais baixo do templo são lindos.

Templo

Wat Chang Man. Na foto maior acima, o templo de trás é o mais novo e o templo na frente, com os elefantes na base, é o mais antigo de Chiang Mai.

À noite fomos ao também imperdível Mercado Noturno, ou Night Bazaar. Como ele é muito grande, escolhemos o lado dos artesanatos que eles chamam de “Anusam Market”. Há muitas bugigangas legais, mas tem que garimpar. Comprei almofadas, brincos, bolsinhas bordadas, toalha de mesa… Jantamos nas redondezas, num grande e espaçoso restaurante chamado “The Teak” (árvore da Índia, cuja madeira se presta a construções). Não era barato como o Ugo, mas não estávamos mesmo com muita fome e comemos apenas um “calamari” frito, bem gostoso por sinal, e uns chopes. De lá caminhamos até o hotel, apenas uns 10 minutinhos.

Night Bazaar de Chiang Mai

Night Bazaar de Chiang Mai

No nosso segundo dia aqui em Chiang Mai vivenciamos uma experiência única e maravilhosa no Elephant Nature Park… mas vocês terão que aguardar o próximo post!

Esta viagem começou em Bangkok, e se você ainda não leu os posts anteriores clique abaixo:

Bangkok (primeiro dia de viagem), Ayutthaya – antiga capital da Tailândia (segundo dia de viagem).

 

 

 

Ayutthaya – Tailândia

O belo Wat em Ayutthaya

O belo Wat Chai Watthanaram, em Ayutthaya

Nosso segundo dia na Tailândia foi todo em Ayutthaya (se pronuncia Aiutaiá), a antiga capital do país, construída em 1350 e posteriormente destruída pelos birmaneses, em 1767. Algumas ruínas estão relativamente bem preservadas e fazem parte da Cidade Histórica de Ayutthaya, que por sinal é Patrimônio da Humanidade.

Contratamos com antecedência um tour (tourwithtong.com) cujo guia era um figuraça chamado “On”. Ele nos pegou no hotel em Bangkok pontualmente às 7h (tivemos que pedir ao hotel um “café da manhã empacotado” para levarmos no carro). Durante a viagem, que dura pouco mais de uma hora, enquanto comíamos “On” foi nos contando trocentas histórias sobre toda a origem de Ayutthaya, seus reis, suas guerras, os incríveis combates de elefantes (Single Combat), tantas informações… que no final estávamos exaustos! No fim do dia eu não entendia mais nenhuma palavra do que ele dizia, hahaha.

Nossa primeira parada foi no Wat Yai Chaya Mongkol, um mosteiro construído em 1360, onde hoje vivem muitos monges. O seu Buda Reclinado é bem bonito e o templo antigo é interessante, com seus 145 budas sentados ao redor do templo, formando um gigantesco quadrado.

Wat

Wat Yai Chaya Mongkol, em Ayutthaya

Depois foi a vez do Wat Phanan Choeng, um dos templos mais antigos da cidade, construído em 1324, que guarda em seu interior um imenso Buda Sentado, presente de um imperador chinês.

Imenso Buda Sentado no Wat Phanan Choeng

Buda Sentado no Wat Phanan Choeng

Fizemos depois um tour de barco ao redor da cidade histórica, que fica situada numa ilha fluvial (mas não recomendo este passeio, porque não dá pra ver muita coisa interessante, apenas um dos templos que fica na beira do rio). Já dentro da cidade histórica, visitamos primeiramente o Wat Mahathat, construído em 1374, cuja “cabeça de Buda” enroscada nas raízes de uma árvore é a atração principal. Muito interessante. Próximo a ele está o Wat Ratchaburana, um templo pequeno, com basicamente uma única torre, mas com detalhes decorativos muito preservados.

Cabeça de Buda e uma das torres do Wat Mahathat (acima e abaixo à esq.),  e torre do Wat Ratchaburana

Nosso guia então nos levou para almoçar em um restaurante simples, mas com ar-condicionado (ufa!), nem lembro o nome… Comi um tempurá de camarão, com um molho gelatinoso e adocicado (depois verifiquei que é muito comum este molho nos acompanhamentos de frituras). O camarão não estava muito bom, cozido demais pro meu gosto. O mais legal era a decoração do prato, rsrs. E não poderia faltar a “Chang”, claro…

Tempurá de camarão acompanhado da cerveja Chang

Tempurá de camarão acompanhado da cerveja Chang

De lá, seguimos para o Royal Palace ou Summer Palace, construído em meados do século XVII, muito bonito, embora esteja bastante destruído. No passado, foi um imenso complexo, constituído de diversos prédios, com templos, mosteiros, um crematório, biblioteca, etc, utilizado pelos reis daquele período. Hoje em dia, restam de pé algumas “estupas” (torres cônicas que eram construídas para guardar restos mortais, conforme os costumes budistas).

Royal Palace em Ayutthaya

Estupas no Royal Palace em Ayutthaya

Depois fomos até o grande Buda Reclinado, que um dia pertenceu a algum templo, mas hoje está ao léu. Ele tem em torno de 500 anos, mas ninguém sabe ao certo quando e quem o construiu. Achei super interessante também.  Por fim, chegamos ao grandioso Wat Chai Watthanaram, o mais belo templo de todos. Construído em 1630, pelo rei da época, em homenagem à sua mãe. A luz nesta hora estava perfeita para fotografias, era final da tarde. Um lugar mágico.

Buda Reclinado e o Wat

Buda Reclinado (acima) e o Wat Chai Watthanaram

De volta a Bangkok, tivemos um jantar memorável no Mango Tree, num pequeno shopping beira-rio, relativamente próximo ao nosso hotel. Fomos inclusive caminhando até lá. O restaurante era de comida típica tailandesa, com um toque de sofisticação, digamos assim… mais contemporâneo. Tem uma área externa, com vista para o rio e a parte interna onde sentamos, de onde avistávamos o Wat Arun Ratchawararam, templo que fica na outra margem do rio, mas que não tivemos tempo de conhecer. O drink que pedi estava delicioso, com vodca, pimenta, canela, lima e licor de cereja. Eles trouxeram uma espécie de batatas chips bem apimentadas pra acompanhar o drink, adorei.

Drink do Mango Tree e chips apimentados

Drink do Mango Tree e chips apimentados

Eu e minha irmã escolhemos um pato ao curry vermelho (red curry), com abacaxi e lichia… huuuuummmmmmm 😛 Excelente! Primeiro grande prato tailandês da minha viagem. A pimenta era forte, mas o sabor era excepcional. O prato de Cláudio era uma costela de leitão grelhada com ervas, mas ele não achou grandes coisas. O prato inclusive chegou meio frio na mesa, foi preciso pedir para o esquentarem. De sobremesa, minha irmã escolheu uma “panacota de côco” que estava também divina. Recomendo muito este restaurante!

Pato ao curry vermelho (esq), Costela de leitão com ervas e panacota de coco.

Pato ao curry vermelho (esq), Costela de leitão com ervas e panacota de coco.

Na volta pra “casa”, atravessamos um mercado de flores que estava a todo vapor. Fora do mercado muitas barracas de frutas, verduras e comidas diversas.

Mercado de Flores, no caminho para o hotel Aurum

Mercado de Flores no caminho de volta para nosso Hotel Aurum

No dia seguinte, nós voamos para Chiang Mai, a segunda maior cidade da Tailândia, mas entrarei em mais detalhes no próximo post!

E se você ainda não leu sobre nosso primeiro dia em Bangkok, veja aqui.

Bangkok, Tailândia – Parte 1

Uma variedade da Flor-de-lótus, comum na Ásia

Uma variedade da Flor-de-lótus, comum na Ásia

Há anos eu sonhava em conhecer a Tailândia. Finalmente meu sonho foi realizado e embarcamos no mês passado (eu, meu marido e minha irmã) numa viagem fantástica que durou 27 dias e incluiu Tailândia, Camboja e Vietnã. Este não é um blog de viagens, mas eu não posso deixar de falar um pouquinho sobre as cidades que conheci, inclusive assuntos que fogem um pouco da visão meramente gastronômica. Embora, verdade seja dita, uma das minhas maiores motivações para ir à Tailândia era conhecer in loco os deliciosos pratos daquela “nem-tão-exótica-assim” cozinha.

Entrei na Tailândia por Bangkok, sua capital e a décima cidade mais populosa da Ásia, segundo a Wikipédia (perto de 10 milhões de habitantes…). Em meu roteiro, passaríamos lá 3 noites no início da viagem e mais 2 noites ao final.

Bangkok é uma cidade relativamente antiga, tendo nascido por volta do século 15, mas na época, o governo sediava-se em Ayutthaya, onde hoje ainda se conservam algumas ruínas de templos antigos muito bonitos. A parte antiga de Bangkok guarda preciosidades arquitetônicas e dentro delas, estátuas famosas de budas, como o “Buda Reclinado” no templo Wat Pho e o “Buda de Esmeralda” no templo Wat Phra Kaew.

Nesta primeira estada na cidade, ficamos na parte antiga, num hotel pequeno e bem localizado, o Aurum – The River Place. Toma-se café na beira do Chao Phraya, o rio que banha Bangkok e é um dos maiores rios da Tailândia. A gente tomou café observando os diversos barcos que passavam incessantemente pelo volumoso rio.

Vista do café da manhã de nosso hotel em Bangkok

Café da manhã na varanda do restaurante de nosso hotel em Bangkok

Tiramos o nosso primeiro dia para bater perna pelos templos e conhecer o famoso Grand Palace (lindo), o Wat Pho, o famoso Templo do Buda Reclinado, do século 16, o mais antigo da cidade, e o Wat Phra Kaew. Há muita turistada nesses lugares, é preciso ir cedo para não ter que enfrentar as filas quilométricas, e mesmo assim se prepare para encarar a multidão…

Buda Reclinado no Wat Pho

Buda Reclinado no Wat Pho, Grand Palace e detalhes decorativos do Wat Phra Kaew

Ao sairmos de lá, atravessamos a rua e adentramos um mercado só por curiosidade, pra termos o primeiro contato com os temperos e iguarias locais. Arrependimento total…. rsrsrs. Era uma seção variadíssima de frutos do mar secos, o cheiro era bem desagradável, eu diria, quase insuportável. O aspecto de algumas coisas que estavam à venda era tão esquisito que apesar da fome que estávamos naquela altura, nossos estômagos se embrulharam… Esta parte de nossa “exploração gastronômica” era totalmente dispensável, rsrsrs.

Variedade de peixes e frutos do mar secos, em mercado de Bangkok

Variedade de peixes e frutos do mar secos, em mercado de Bangkok

Seguimos caminhando pela rua à procura de um restaurante para almoçarmos, mas queríamos algum que ficasse bem longe dali. Tomamos nosso primeiro tuk-tuk (popular triciclo utilizado para transportar pessoas pelo centro da cidade). O primeiro a gente nunca esquece, haha. Muito legal esse tipo de transporte, pitoresco, barato e prático. Mas tem que negociar, como tudo na Tailândia, ou melhor em toda a Ásia!

Tuk-tuks em Bangkok

Fomos até uma zona mais afastada, próximo a um forte na beira do Chao Phraya (Pom Pra Sumen). Encontramos um bem simpático nos arredores, localizado na beira do rio, o Aquatini Riverside, com ótimo ambiente e um atendimento muito simpático. Era nossa primeira refeição na Tailândia, estávamos ansiosos. Pedimos imediatamente um chope local para aplacar o calor. Era nosso primeiro chope “Chang”, e nem podíamos imaginar que tomaríamos tantos ainda, afinal, é o mais popular da Tailândia. Compartilhamos uma entradinha, com bolinhos fritos de peixe e rolinhos primavera, com molhos agri-doce e de pimenta.

Chopp tailandês Chang e entradinhas típicas

Chope tailandês Chang e entradinhas típicas

Minha aposta foi no siri-mole frito ao molho de tamarindo (Poo Nim Rad Sauce Makarm). Cláudio também escolheu um prato com molho de tamarindo, mas com camarões fritos (Goong Sauce Makarm). Minha irmã preferiu algo mais “light”, um camarão com aspargos (Nor Mai Farang Pad Goong). Todos os pratos estavam bons, mas no fundo fiquei um pouco frustrada, esperava mais, talvez porque estivesse com muita expectativa. A refeição custou $25 per capita, preço meio salgado, pois só tomamos uns 5 ou 6 chopes e 1 refrigerante. Em Bangkok, observei que restaurantes bons não são muito baratos. Já no restante da Tailândia, os preços são excelentes.

Nossa primeira refeição na Tailândia foi no Aquatini Riverside Restaurant

Nossa primeira refeição na Tailândia foi no Aquatini Riverside Restaurant

Este dia terminou na Khaosan Road, famosa rua de compras, e com vários pequenos hotéis, restaurantes, bares, massagens e uma infinidade de barraquinhas de comida de rua. Não ousei comer nada…  não por frescura ou restrição alimentar, mas primeiro porque já havíamos almoçado e segundo porque era evidente um certo descuido com a higiene e eu não queria comprometer as minhas férias logo no começo… Nos limitamos a tomar uma água de coco, pois o calor estava demais!! E aproveitei para comprar algumas calças leves, produto que mais se vende na Tailândia. Roupa muito apropriada para enfrentar o calor!!

Khaosan Road, em Bangkok, rua de compras e comidinhas

Khaosan Road, em Bangkok, rua de compras e comidinhas

Em nosso segundo dia de viagem, fizemos uma incrível excursão para Ayutthaya, que se pronuncia “aiutaiá”, a antiga capital da Tailândia, destruída em 1767. Ela guarda muitos segredos históricos. Confira o post aqui!!

Almoço no Sawasdee

Sábado passado, pra sair um pouco da rotina, convidei meu marido para irmos almoçar em algum restaurante fora do pólo gastronômico de Botafogo, onde moro. Sugeri o restaurante do Chef francês Claude Troisgros, o CT Boucherie, no Leblon, o que ele concordou imediatamente. Liguei pra lá, mas infelizmente, eles não faziam reservas. Chegamos às 12:45 e já não havia mais nenhuma mesa disponível do lado de dentro do restaurante. Do lado de fora é impossível nesta época do ano aqui no Rio de Janeiro… Como não queríamos esperar 30 ou 40 min, resolvemos caminhar um pouco pela Dias Ferreira, em busca de algum outro lugar aprazível. Em alguns minutos já estávamos dentro do Restaurante Sawasdee, do Chef Marcos Sodré.

O primeiro Sawasdee foi aberto em Búzios, na Orla Bardot e nós já havíamos estado lá algumas vezes. Somos amantes da culinária tailandesa, com seus molhos agridoces e apimentados. Alguns anos depois, mais especificamente em 2007, o Sawasdee do Leblon foi aberto e só estivemos lá uma única vez, naquele mesmo ano. Nem lembro mais o que comi… Pedimos então uma entrada degustação, chamado “mix de entradas – Krathong, satay, beringela, salmon, salada”, tradicional da casa. A beringela com molho agridoce estava muito boa, embora eu preferisse que ela estivesse grelhada e não cozida. O bolinho frito de salmão é saboroso, mas nada excepcional, assim como o espetinho de frango (satay) com molho de banana. Os outros dois itens não marcaram.

Mix de entradas do Sawasdee

Mix de entradas do Sawasdee

Meu prato principal, por sua vez, estava divino!! Adorei. Pedi um camarão com molho de côco e tamarindo (“Kung Brio Wan”), cestinhas com brócolis e arroz basmati, aquele mais longo e fino, cultivado na Ásia há pelo menos 5 mil anos, principalmente na Índia, Paquistão e Bangladesh, depois se espalhou pelo Egito e Itália através dos árabes e ganhou o mundo. Na Espanha, o utilizam para fazer paellas. Ele é considerado um dos mais saborosos do mundo. A única coisa que eu trocaria no meu prato, seriam os brócolis, que embora eu goste bastante, acho que é neutro demais. Talvez tenha sido escolhido justamente para não roubar o sabor do molho que estava delicadíssimo.

Camarão ao molho de coco e tamarindo do Sawasdee

Camarão ao molho de coco e tamarindo

Cláudio escolheu um prato mais leve, que estava no cardápio como sugestão do Chef, um cherne grelhado com talharim de pupunha, gengibre, couve, pimenta dedo de moça e mais alguns temperos. Não nos “emocionou”.

Cherne grelhado com pupunha

Cherne grelhado com pupunha

Sempre temos aquela ideia de que a comida tailandesa tem que necessariamente nos surpreender, pelo exotismo. É uma culinária que vem se difundindo rapidamente no mundo inteiro e é muito marcada pela utilização de leite de coco, manga, pimenta, coentro, limão, alho, páprica e muitos outros temperos. Há uma valorização muito grande nas cores, texturas, sabores e aromas nos pratos tailandeses. Para quem gosta de experimentar algo diferente, é um “prato cheio”. Recomendo.

Em 2016, vamos à Tailândia e postarei aqui todas as experiências gastronômicas que fizermos. Estou até pensando em experimentar os famosos insetos fritos, como grilos, formigas e escorpiões, mas preciso me preparar psicologicamente primeiro!! Sou curiosa por natureza e penso da seguinte forma: se os tailandeses e outros povos asiáticos estão vivinhos da silva até hoje, mal não deve fazer. Me aguardem!!!