Minha passagem por Hanói, a capital do Vietnã, foi basicamente para poder conhecer Halong Bay (indicação de um amigo que já havia estado lá e me falou que era imperdível. E ele tinha toda razão!).
Hanói não é muito diferente de Ho Chi Minh em relação ao trânsito caótico. A diferença é que ela é uma cidade um pouco menor, e ainda assim são quase 8 milhões de habitantes, pois engloba uma grande área rural… Portanto, cuidado redobrado ao andar por suas ruas, pois cada travessia é uma aventura (e um risco).
Nos hospedamos no coração da cidade antiga, no Essence Palace Hotel. Apesar do quarto um pouco apertado (culpa nossa que pegamos uma tarifa econômica, rsrsrs), ele era confortável e bem equipado. Nossa prioridade era mesmo a localização. Além disso, o restaurante do hotel (recomendado pelo casal de suíços que participou da minha aula em Hoi An) era espetacular. Chamava-se Gia Ngu (não faço a mínima ideia do que significa…). Chegamos bem na hora do almoço e estávamos famintos. Pedimos de entrada um “crispy spring rolls”, maravilhoso. Depois pedi um espeto de frango (tipo um kafta) acompanhado de “papel” de arroz e outros ingredientes para você mesmo montar seus rolinhos. Uma delícia. Cláudio pediu um pato com molho de tamarindo (levava gengibre e capim-limão). Minha irmã preferiu um “curry chicken in baby coconut” (frango ao curry dentro do coco). Todos os pratos estavam excelentes e belíssimos!!
Sobremesas foram duas: “Violet rice” (parecido com o arroz negro) cozido no leite de coco e servido com sorvete de baunilha e manga fresca… uma combinação bem inusitada! A outra foi um crepe de chá verde (uau!!) recheado com sorvete de baunilha e coco fresco, com cobertura de “chocolate syrup” (tipo uma calda de chocolate). Tudo estava ótimo. E vale salientar que o atendimento foi muito simpático e conversamos bastante com a garçonete.
Para aproveitar o pouco tempo que tínhamos na cidade, pegamos um táxi e fomos até o “Templo da Literatura“, de 1070! Construído para homenagear o filósofo Confúcio. Funcionou como faculdade por 700 anos, incrível não?!! O complexo é um grande oásis em meio ao burburinho da cidade. Um refúgio de tranquilidade, com seus jardins e templos. Um lugar sóbrio e belo ao mesmo tempo.
Seguimos então de táxi até o Lago Hoan Kiem, no momento em que começava a anoitecer. Este momento foi perfeito, pois testemunhamos as luzes que, aos poucos e timidamente, foram se acendendo. Tinha um Pagode no meio do lago, que iluminado ganhou um charme incrível, o Thap Rua. Bem como a Ponte Huc (Ponte do Raio de Sol), que vermelha escarlate, iluminada, deu vida e cor ao lago.
Daí seguimos a pé, pois já estávamos relativamente próximos ao nosso hotel. Resolvemos explorar as ruelas de comércio do bairro antigo, abarrotadas de lojas e restaurantes de todo tipo. Há uma área só para pedestres, só que não, rsrs… de vez em quando passava uma moto e você que saísse da frente! Para quem gosta de feiras de rua, lá é uma festa. Muitos camelôs com roupas baratíssimas, eletrônicos, utilidades domésticas, tudo que vc imaginar. Havia um enorme mercado, mas estava fechado quando passamos à noite, infelizmente. Havia também uma quantidade imensa de barracas com comidas de rua, muita gente se aventurava, mas não encaramos…
Exaustos da confusão, encontramos um bistrô, que é uma boa recomendação que posso fazer. Se você estiver, digamos, um pouco cansado de comida asiática (depois de 25 dias de viagem não tem como não estar…) este bistrô é uma grande pedida! Francês, claro, e com um nome beeeem original: Café de Paris! Comemos um ótimo “pâté de campagne” e uma tábua de queijos. O espaço é pequeno, mas tem algumas mesinhas e um balcão, para quem só quiser tomar um drinque e beliscar. O proprietário, francês obviamente, estava atento aos clientes.
Voltamos para nosso hotel e nos concentramos em preparar uma pequena mala (deixamos as outras no hotel), pois passaríamos apenas duas noites em Halong Bay. Nós reservamos esta excursão no site do próprio hotel (com antecedência). Há uma grande variedade de tours, para todos os bolsos… Confira os tours aqui. Só digo o seguinte: não deixe de ir a este lugar mágico se estiver no Vietnã. Você vai concordar comigo quando conhecê-lo no próximo post!!
Que linda a cidade se iluminando com a noite caindo… Especial.
Adorei o Café de Paris no meio de toda comilança asiática… Acho que seria um problema pra mim.
Bora trabalhar esse meu paladar! hahaha
Bjo, Lu!
Hahaha, você não teria esperado 25 dias de viagem pra morrer num Café de Paris né?!! kkk.
Beijos Flavinha, adorei sua visita!!
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