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Viagem ao Canadá – Cidade de Quebec – 1º dia

Deixamos Ottawa numa segunda-feira muito chuvosa. Na estrada para Quebec, a chuva ficou ainda mais forte. Depois melhorou um pouco, e ao chegarmos em Trois-Rivières – onde havíamos programado de almoçar – a chuva tinha finalmente dado uma trégua. A cidade estava meio “fantasma”, talvez por causa do mau tempo ou por ser uma segunda-feira, não sei…

Rue des Forges, centro de Trois-Rivières

Trois Rivières (que significa Três-Rios) fica às margens do Rio São Lourenço. A “Rue des Forges” no centro da cidade, é cheia de bares e restaurantes. Escolhemos O’ Centro, um restaurante-pub, justamente pelo fato de estar cheio de gente, rsrsrs. Só poderia ser bom né?! Além disso, vi uma placa na frente que dizia ter uma promoção de “Pichet” por 12$. Achei que fosse uma meia-garrafa de vinho (na França ééé!!!) e fui logo pedindo, assim que sentei na mesa. Deixa que não era vinho hahaha. Era uma jarra imeeeeensa de cerveja, de 1,5 litros. Aí era tarde, já estava na mesa. Mas confesso que eu neeeeeem queria!!!! 😀

“Pichet” de cerveja no pub O’Centro

Então comi meu segundo salmão da viagem, tão inesquecível quanto o primeiro. Era um “saumon à l’érable”, grelhado com o xarope extraído do plátano (maple syrup), produto típico canadense. De sabor adocicado por conta do syrup, vinha acompanhado de arroz e legumes grelhados. Excelente! Cláudio preferiu um frango ao molho de mostarda e batatas gratinadas. Muito bom também! E quanto à cerveja… nem consegui terminar, pois tínhamos que seguir viagem… muito triste por ter que desperdiçá-la, juro que isto não é do meu feitio 😥

Ao entrarmos em Quebec fiquei encantada com as lindas casas ao longo do caminho até nosso hotel. Ah, um detalhe, não confundam Ville de Québec (ou Quebec City, em inglês), com a província de Quebec, à qual a cidade pertence. É como o Estado do Rio de Janeiro e a cidade homônima. Quebec é a cidade mais antiga do país (fundada em 1608 pelo francês Samuel de Champlain), também localiza-se nas margens do Rio São Lourenço. A história dela é bem confusa. Era colônia francesa, depois passou a ser inglesa. Já foi atacada pelos americanos. Hoje o Canadá é um país independente e Quebec sonha em ser também um país independente, rsrs. A maior parte de seus habitantes é francesa, ou descendente de franceses. A língua falada também é o francês. Fora da província de Quebec a língua falada é o inglês.

Ville de Québec

Nossa pousada ficava na parte fortificada e mais antiga da cidade: o Bed & Breakfast Chez Marie Claire. Nosso anfitrião, M. Pascal, nos aguardava. E falando um francês de Marseille, nos deu muitas dicas gastronômicas e de passeios. Nos forneceu mapas e nos apresentou toda a pousada, que recomendo muito. Além de bem localizada, nosso quarto era enorme e maravilhoso, com duas camas de casal. Não tinha frigobar, mas havia um disponível para os hóspedes no salão compartilhado, bem em frente ao nosso quarto no 2º piso. No térreo, uma grande mesa comunitária para o café da manhã, que aliás, é servido de forma individual. Alguns itens ficam na mesa e disponíveis para todos, mas há sempre algum quitute típico preparado na hora para o hóspede.

B&B Chez Marie-Claire

Nesta tarde, andamos pelo “Terrasse Dufferin“, um largo calçadão, construído em frente ao “Le Château Frontenac“, um grande e centenário hotel, na posição mais privilegiada da cidade alta. Muitas vistas legais lá de cima! Tiramos algumas fotos e seguimos caminhando por ali por perto, observando praças, casas, pessoas…

Ville de Québec (Place d’Armes, Château Frontenac e vistas)

Para fechar o dia, optamos por uma pizza no Polina Pizzeria (44 Rue Saint Louis), queijo, tomate e peperoni. No estilo fininha e crocante. Acompanhei com uma taça de vinho italiano. Perdoem-me a falta da foto. Fomos dormir bem felizes neste dia 🙂

No próximo post, muitas dicas imperdíveis da cidade, não percam!!