Antes de chegarmos em Ottawa, declarada capital do Canadá em 1867, passamos 3 dias no Algonquin Provincial Park, curtindo natureza total, fazendo trilhas e explorando lagoas de canoa. Eu estava precisando de umas atividades desse tipo, pra desopilar. Ficamos num hotel (Lakewoods Cottage Resort), na beira de um lago (Oxtongue Lake), que oferecia ótimas cabanas, com bastante conforto, quarto, sala, banheiro e cozinha completa! Aproveitei pra cozinhar um pouquinho… ah vai… só pra relaxar… camarões gigantes, um vinho do lado… 🙂
Ao longo da estrada até Ottawa há diversas pequenas cidades. Paramos em uma delas para almoçar (Angsville) e foi meu primeiro e inesquecível salmão. Se há algo que irei lembrar pro resto da vida em termos de gastronomia no Canadá é o tal do salmão. O verdadeiro. De sabor completamente diferente do nosso. Delicioso. Imperdível… Comi outros durante a viagem, tão bons quanto este primeiro.
Pegamos um trânsito terrível para entrar na cidade de Ottawa. E era um sábado!! Havia diversas obras nas ruas e a cidade estava lotada de turistas, não sabíamos bem a razão, até que depois entendemos… Era véspera da Maratona de Ottawa, os kits estavam sendo entregues, já havia acontecido mais cedo as corridas de 10K e 5K, e como estávamos entrando pelo centro da cidade, tivemos que enfrentar estes probleminhas…
Alugamos um quarto, em uma casa, via Airbnb. O nosso anfitrião era bem simpático, apesar de nem estar lá para nos receber. Um vizinho nos ajudou. Depois ele apareceu e veio conversar conosco, chamava-se Mathieu Dupont, mas não era francês, nem ao menos falava francês. Nos deu indicações de restaurantes e mercados próximos. Nos deu toda liberdade de ir e vir. Para entrar na casa dele era só digitar uma senha na porta. Casa hiper bem localizada, no centro mesmo, próximo a tudo que precisávamos e queríamos ver. Isto foi uma mão na roda. Mas em casa com banheiro compartilhado eu não fico nunca mais…
Acordamos cedo no dia seguinte, domingo, dia de maratona, dia de corrida pra gente também. Fomos até o Rideau Canal (Patrimônio Mundial da Unesco) e corremos 10K. Em determinado momento, os corredores de elite passaram ao nosso lado numa velocidade absurda!! Nos sentimos umas tartarugas, kkkk. Mas este sentimento foi motivante!!
Depois do café saímos para visitar o centro da cidade: Parliament Hill, arredores do Rideau Canal, Catedral Notre-Dame, National Galery e o ByWard Market, que são as principais atrações. A cidade é bonita e acolhedora. Cercada por rios, com parques bem arborizados, convida o turista a passear de bicicleta, correr, caminhar… O Rideau Canal, quando congela no inverno, vira a maior pista de patinação do mundo. A região do ByWard Market é ótima, cheia de bares e restaurantes, além de uma feirinha pela manhã, com frutas e verduras frescas.
E ao invés de sairmos pra jantar, terminamos optando por almoçar em um dos restaurantes indicados pelo nosso anfitrião: o Chez Lucien, que com nome francês me fez fazer altas expectativas, achando que era um bistrô com comidinhas francesas… Não sei se foi porque era horário de almoço, mas nos deram um menu que só tinha sanduíches e omeletes… Terminei morrendo num sanduíche de salmão grelhado, que pelo menos estava surpreendentemente saboroso 😉 Claudinho pediu um hambúrguer de carne com bacon e cogumelos (achou que veio muito passado). Cerveja Molson Canadian pra acompanhar, que acho que é a Brahma/Skol/Antártica canadense, rsrs, mas valeu!
No fim do dia, entramos na Catedral Notre-Dame, achei bem bonita até. Quis visitar também a National Galery, mas os principais pintores canadenses não estavam com exposição lá, de forma que desistimos. Uma pena…
Dia seguinte viajamos para a Cidade de Quebec, onde passamos deliciosos 3 dias. Em breve!!!
Veja os posts anteriores sobre Toronto e Niagara Falls.
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