Maragogi-AL e o Restaurante Beijupirá

Em Maragogi o café da manhã na pousada (Barra Velha) era de arrasar. E eu aproveitei ao máximo, mesmo sabendo que isto iria me trazer problemas depois, como realmente aconteceu: engordei dois quilos na viagem. Mas é que lá no nordeste o café é farto e irresistível, não dava pra me controlar muito. Aliás, eu não me controlei nem um pouco! Também né?! Covardia… eu sinto falta desses quitutes. Em compensação, caminhava por duas horas na praia, pra ver se gastava as calorias extras. Não adiantou nada…

Durante um dos cafés, entrei pesado no escondidinho de calabresa com macaxeira (ou aipim). Como se não bastasse, comi ovos mexidos, pão, queijo coalho, carne de sol, inhame, suco de uva, leite maltado… e fiquei triste porque não havia mais espaço para a banana frita com açúcar e canela. Deixei para o dia seguinte, juntamente com o cuscuz, que no nordeste é aquele amarelinho, feito com flocos de milho, numa panela especial, em que ele é cozido no vapor.

Queijo coalho frito

Numa de nossas caminhadas matinais, fomos até o final da cidade de São José da Coroa Grande, do lado pernambucano. Tomamos uma água de coco e voltamos pro hotel. Pedi uma Heineken e uma caipirosca tradicional com limão. Deliciosa. No Rio, não conseguem fazer igual. Daí comecei a encher o saco de Cláudio para me levar pra comer caranguejo ou guaiamum. Perguntamos ao garçom do hotel que nos indicou um bar próximo. Estava em falta, mas graças a Deus encontramos no bar do lado, “O Casarão”, bem na beirinha da praia. Pedi às cegas, sem ver os bichos (coisa que não deve ser feita, pois é preciso ter a certeza de que estão vivos e saudáveis, mas eu estava completamente desesperada para comer um). Pedi meia dúzia, só na água, sal e temperos verdes. Quando chegaram, depois de uma looooooonnnnnnnga espera, foi uma surpresa: estavam enormes! Além disso, bem cevados (gordos). Comi com aquela ânsia típica de quem está há dias sem comer. Claudinho só experimentou uma patola, que lhe dei já sem a casca, pois ele acha que é trabalhoso demais comer caranguejo, que não vale a pena. Tanto melhor, assim sobrou mais pra mim! rsrsrsrs.

Caranguejo cozido

 

 

Dentão frito

Dentão frito

Ele preferiu algo mais fácil: um peixe frito, que embora tenham dito que era uma cioba, não era, mas poderia ser sim, um dentão, pequeno, que é da mesma família. Pena foi que esqueci a câmera, tive que apelar para o celular…

Naquele mesmo dia, ao chegar de volta ao hotel, ainda aproveitei o final da tarde, para um mergulho no mar e um leve banho de sol. Foi um verdadeiro sonho ter estado em Maragogi… sonho que eu gostaria de ter prolongado por mais alguns dias…   Mas não fui embora de lá assim…. sem levar nada. Voltei pra Recife no dia seguinte com um isopor carregado de 2kg de lagostins, 2kg de polvo, 2kg de filé de aratu e 1 kg de agulha branca!!! E como se não bastasse, fizemos uma pausa em Porto de Galinhas e matamos a saudade do Beijupirá, restaurante sensacional que abusa nas misturas de frutos do mar com frutas da região.

Casquinho do Beijupirá é feito com peixe

Casquinho do Beijupirá é feito com peixe

Um “casquinho” de peixe de entrada, um camarão ao molho de maracujá, um filé de beijupirá (que é um tipo de peixe) com molho de manga, um deliciosa caipirosca de siriguela (fruta típica do nordeste) e um sorvete de rapadura com panqueca de filhós (herança portuguesa) pra finalizar. Como não engordar????!!!!!

Camarão ao molho de maracujá do restaurante Beijupirá

Camarão ao molho de maracujá do restaurante Beijupirá

Filé de beijupirá com gergelim e molho de manga

Filé de beijupirá com gergelim e molho de manga

Caipirosca de siriguela, muito boa!!

Caipirosca de siriguela, muito boa!!

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