Voamos de Thai Airways (ótima companhia por sinal!) de Bangkok até Chiang Mai (apenas 1 hora de voo), cidade que fica ao norte de Bangkok, e a segunda maior da Tailândia. Atrai muitos turistas devido aos seus mais de 300 templos (mais do que Bangkok!), sua importância histórica na “rota da seda”, seus artesanatos, enfim, uma cidade de aproximadamente 700 mil habitantes, mas que guarda um ar de cidade de interior, com um povo bastante simpático e acolhedor. Seu nome significa “Cidade Nova”.
Já havíamos reservado antecipadamente um transfer do aeroporto para nosso hotel. Aliás, fizemos isto em praticamente todos os lugares para onde fomos, para facilitar nossa vida, foi a melhor coisa que fizemos. Nenhum deles se atrasou ou faltou compromisso. Levam o turismo muito a sério naquela terra… Fomos muito bem recepcionados no Hotel P21, com chazinho e toalhinha úmida gelada, para refrescar. Uma gentileza! Este hotel não tem elevador, ficamos no 2º andar, quarto bem espaçoso, confortável, mas deu trabalho para encontrar uma tomada, rsrsrs. Acreditam que a diária do quarto duplo custou apenas $47?! Uma bagatela para a qualidade e conforto oferecidos. Além disso, a localização era muito boa, apesar de ficar do “lado de fora” das antigas muralhas da cidade (restam hoje apenas alguns resquícios). E o café da manhã era ótimo. O garçom, reconhecemos na hora, era o nosso motorista do transfer, hehe.
Saímos para almoçar, famintos. Antes, olhei dica no TripAdvisor e escolhemos o Ugo Bar e Restaurant, uma mistura de cozinha thai com italiana (?!). Ambiente pequeno, mas refrigerado e tranquilo. O garçom que nos atendeu era bem engraçado e conversador. Pedimos o chope local, Tiger, refrescante. Parecido com o chope servido no Brasil, super leve. Pedimos a entrada “do chef”, com vários acepipes diferentes, como o “crispy laab” (uma espécie de bolinho frito de carne moída temperada), “spring rolls” (o famoso rolinho primavera) e alguns com nomes estranhos, como “dry tom yum” e “moo det diao”. Procurar saber como era feito cada um deles ia ser bem complicado, hehehe.
Como prato principal, eu e meu marido escolhemos o “Pad Thai”, talvez o prato mais emblemático da Tailândia, há em qualquer restaurante que se preze. Trata-se de um macarrão de arroz (noodles) com molho de sabor levemente adocicado, com broto de feijão, cebola, ovos e camarões grelhados (vem amendoim à parte, para você acrescentar). Existem versões com carne de boi, porco ou frango. O Pad Thai do Ugo não foi o melhor que comi em toda a viagem, mas estava muito saboroso. Minha irmã pediu um prato de frutos do mar com leite de coco, servido no coco fresco, que chegou uma belezura na mesa. E por último, uma sobremesa a ser compartilhada: bananas empanadas com sorvete, que apesar de parecer comum, curtimos bastante. Confiram as fotos abaixo…
À tarde corremos 3 templos, sugeridos pela recepcionista do hotel: “o mais bonito, o mais importante e o mais antigo”. Foi assim mesmo que ela nos informou, rsrsrs. E visitamos os três nesta ordem. O primeiro, chamava-se Wat Chedi Luang, belíssimo. Na verdade era um complexo, com um templo mais novo, dourado, outros templos menores em volta, e por trás, a construção mais antiga (em ruínas) do Wat Chedi Luang.
O Segundo, o mais importante, é o Wat Phra Singh, com diversos budas no altar em seu interior, e um impressionante monge feito em fibra de vidro que demoramos muito tempo para acreditar que não era de verdade. Imperdível!! Este monge morreu em 2009 com 98 anos e durante 77 anos dedicou-se ao budismo e à vida monástica.
O terceiro templo, o mais antigo, chama-se Wat Chang Man. Quando a gente chega lá, fica meio sem entender, porque o templo tem aspecto de novo, mas depois é que percebemos que na verdade o prédio antigo (uma ruína bem preservada), está por trás do templo novo. Este sim!! É maravilhoso. Foi o que mais gostei. Os elefantes no nível mais baixo do templo são lindos.

Wat Chang Man. Na foto maior acima, o templo de trás é o mais novo e o templo na frente, com os elefantes na base, é o mais antigo de Chiang Mai.
À noite fomos ao também imperdível Mercado Noturno, ou Night Bazaar. Como ele é muito grande, escolhemos o lado dos artesanatos que eles chamam de “Anusam Market”. Há muitas bugigangas legais, mas tem que garimpar. Comprei almofadas, brincos, bolsinhas bordadas, toalha de mesa… Jantamos nas redondezas, num grande e espaçoso restaurante chamado “The Teak” (árvore da Índia, cuja madeira se presta a construções). Não era barato como o Ugo, mas não estávamos mesmo com muita fome e comemos apenas um “calamari” frito, bem gostoso por sinal, e uns chopes. De lá caminhamos até o hotel, apenas uns 10 minutinhos.
No nosso segundo dia aqui em Chiang Mai vivenciamos uma experiência única e maravilhosa no Elephant Nature Park… mas vocês terão que aguardar o próximo post!
Esta viagem começou em Bangkok, e se você ainda não leu os posts anteriores clique abaixo:
Bangkok (primeiro dia de viagem), Ayutthaya – antiga capital da Tailândia (segundo dia de viagem).