Fui comemorar o término do meu curso de gastronomia (e do estágio no Miam Miam) em São Paulo, neste último final de semana. Vocês devem estar se perguntando: mas por que São Paulo meu Deus?! Porque é lá que está o D.O.M., restaurante badaladíssimo do Chef Alex Atala, considerado o 7º melhor do mundo segundo a revista britânica “Restaurant”, especialista no assunto. Os outros brasileiros que constam nessa lista é o Fasano, em 59º lugar e o Maní (que conheci no ano retrasado, muito bom também), em 74º. Meu marido então resolveu me dar de presente de formatura um jantar inesquecível no melhor restaurante do Brasil ora essa! Topei na hora.
Mas minha experiência no D.O.M será assunto do próximo post! Antes disso… deixem eu contar:
Chegamos no sábado pela manhã. Largamos nossa mala no hotel, e fomos direto numa loja de utilidades domésticas em busca de um cortador de massa redondo, para fazer capeletti, que eu já havia procurado no Rio, sem sucesso. Terminei também não encontrando em São Paulo. Fui em mais duas lojas, e nada… Estou tentando agora descobrir alguém que venda pela internet. Está difícil. Uso este utensílio para fazer um prato árabe, a “orelha de gato”. Eu já possuo um, mas gostaria de comprar outro para minha mãe, que vou rever agora em abril, em Recife. Bom, não consegui encontrá-lo, mas terminei ganhando de presente um cortador de massa pra fazer “fettuccine”, para não ter mais que cortar as fitinhas, uma por uma, na faca, conforme vcs viram no meu post anterior. Meu marido me ajudou na confecção manual da massa e pelo jeito ficou bem traumatizado, rsrsrsrs.
Depois passei na Fashion Chef, que descobri por acaso fuçando a internet. Uma loja que fabrica roupas para chefs de cozinha, com estampas mais originais. Fiz a festa! Comprei duas gambuzas (uma preta e uma branca, esta com dry fit nas costas), três aventais, vários toques (chapéus de chef) e uma calça. Adorei! Recomendo. É uma alternativa para quem quer algo mais “moderno”. A Lili, dona da loja, muito simpática por sinal, estagiou no D.O.M e tem parceria com o próprio Alex Atala. Comprei inclusive uma camisa que traz a estampa de uma tatuagem que ele tem no braço.
Então. Morrendo de fome, fomos depois correndo para o Mercadão (Mercado Municipal de São Paulo).
Eu estava com desejo de comer um “pão com mortadela”, iguaria famosa por lá e imperdível. Tivemos imensa dificuldade de encontrar uma mesa disponível, tinham filas intermináveis nos restaurantes da praça de alimentação. Estávamos já desistindo quando Claudinho encontrou uma mesa, meio escondidinha, que um grupo tinha acabado de abandonar. Comemos tranquilamente, em meio ao imenso burburinho, o pão com mortadela, um pastel de bacalhau, que embora famoso não estava tão bom assim (não estávamos no restaurante mais tradicional, que é o Hocca Bar) e um pastel de camarão, bom. Mas nada se comparou ao meu pão com mortadela (Ceratti), cortada bem fininha, no pão francês, e acompanhado de dois chopps geladíssimos, Brahma…
Saímos de lá diretamente para uma das barracas de frutas, onde experimentei algumas frutas exóticas e tirei fotos.
Não pude deixar de visitar alguns empórios onde fiz “comprinhas básicas” tipo: azeite trufado, sal marinho do Mediterrâneo, pinoli, queijo grana padano, linguiça Blumenau, folhas frescas de uva (para fazer charutos), e o indispensável lombo de bacalhau do Porto, que está há três dias dessalgando em minha geladeira, com troca de água de 4 em 4 horas!
Por fim, seguimos para o hotel, precisávamos descansar e principalmente, fazermos bem a digestão! Antes de irmos para o D.O.M., no final da tarde, ainda demos uma boa caminhada ao longo da Oscar Freire, cheia de lojas de grifes famosas, bares e lanchonetes. Havia muito movimento pelas calçadas, pessoas interessantes, elegantes, alternativas, parecíamos estar na Fifth Avenue em NY!
No próximo post, vocês não podem perder as reveladoras fotos de nosso jantar no D.O.M.!