Dia 23 de abril foi dia de São Jorge, feriado no Rio de Janeiro. Aproveitamos milhas que estavam por vencer na TAM e fomos passar o feriadão em Morro de São Paulo, na Bahia. Só pra sair um pouco da rotina…
Dormimos uma noite em Salvador e já acordei olhando pra Baía de Todos os Santos do 18º andar do Hotel Sol Vitória Marina. Vistão! Apesar da noite mal dormida, meu astral foi lá pra cima. Tomamos um café reforçado (com direito a tapioca feitinha na hora) e fomos para o terminal marítimo de Salvador, em frente ao Mercado Modelo. O dia prometia! O catamarã saiu pouco depois das 9h, lotado. Havíamos tomado remédio contra enjoo, mas por causa disso fiquei morrendo de sono durante toda a viagem. Chegamos em Morro às 11:30h e eu estava lesinha…
Passamos pelo centrinho da cidade, Primeira Praia, Segunda Praia e finalmente, Terceira Praia, onde estava a Pousada Minha Louca Paixão, super charmosinha… mas concordo, o nome parece título de novela das seis, ou de comédia romântica americana, rsrsrs. Enfim, nosso quarto ainda não estava disponível, fomos então aproveitar a mais bela piscina de hotel que eu já tinha visto. Quero dizer, com o mais belo visual.
Lá mesmo, pedimos um camarão ao alho e óleo (frito no dendê, claro!) e uma revigorante caipirosca de morango com abacaxi. Eu estava precisando acordar!!
A partir daí não paramos mais de comer, beber, curtir sol, praia e lojinhas simpáticas. Sempre com uma música ao fundo. Em quase todos os bares à noite, havia música ao vivo. Na Segunda Praia é onde rolam as baladas, boates, bares abarrotados de jovens. Há diversas barraquinhas que preparam os mais variados drinques com as mais exóticas frutas. Não me contive e tomei um drinque com rum, graviola e cacau. Mistura deliciosamente baiana!!!
Domingo foi só praia, lancha, sol, piscinas naturais, caminhada ecológica, cerveja gelada e muitos acepipes de dar água na boca. Inesquecível a lagosta (tudo bem, eram lagostinhas…) na Boca da Barra, em Boipeba. O sol estava escaldante, mas combinava perfeitamente com minha Heineken gelada…
Mas não paramos por aí. Mais adiante, após uma fantástica passagem com a lancha em velocidade por labirintos de manguezais, chegamos a Canavieira, onde existiam criadouros de ostras. A gente tava sonhando com elas, desde o dia anterior. Sem palavras. Deliciosas, fresquinhas. A dúzia estava saindo a R$ 24,00. Comemos três dúzias e ganhamos mais uma porção de 6 ostras… ai… ai…Voltamos extasiados para a Pousada.
No último dia, fizemos uma caminhada de leve pela Quarta Praia e um passeio de charrete. Um paraíso aquele lugar. Vi certas semelhanças com Maragogi em Alagoas, que já postei aqui. Aliás, o Nordeste está cheio de paraísos. Por enquanto.
Fomos pro porto tomar o Catamarã de volta pra Salvador na segunda-feira ao meio-dia, solzão, pensei: pra ficar lesa com remédio pra enjoo, é melhor ficar lesa com cerveja. Tomei uma lata. Pra quê. Enjooei a viagem inteira, o que me obrigou a ficar o tempo inteiro numa das janelas que se encontravam abertas (eram apenas duas), em pé, obedecendo a ordem do meu sábio marido: “olha pro horizonte!”. Que suplício…
Chegando em Salvador, meu salvador perguntou: “você ainda quer almoçar?”, eu respondi: “eu estou morrrrreeennnndo de fome!!!”. E lá fomos nós, ao Lounge Bar Ercolano, que segundo nos disseram (mas não confirmei), é da Ivete Sangalo. De entrada um ceviche bem “caprichado”, com peixe branco, salmão e camarão.
Depois um delicioso carneiro com risoto de parmesão (este estava deixando a desejar, o sabor do parmesão passava muito longe) e de sobremesa, uma tapioca quente de canela, com sorvete de coco. Meu marido foi num sorvete de chocolate branco, com sucrilhos e calda de morango. Boa combinação. Preço justo.
Não deixem de me acompanhar na próxima viagem: México. Sempre tive curiosidade de conhecer este país que sediou a copa em 1986, quando eu tinha 16 anos. Foi a primeira vez que ouvi falar naquela cultura tão peculiar, naqueles pratos exóticos e, até hoje, sou fã de guacamole. Nosso roteiro: Cidade do México, Oaxaca, Cancún, Isla Mujeres, Playa del Carmem e Cozumel. Inclui, obviamente, visitas às ruínas maias e mergulhos naquele mar, de um azul “quase inexistente azul que não há”…
Sairemos no próximo sábado de madrugada. Ficarei em contato!!!!!