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Rüdesheim am Rhein e Mainz (Vale do Reno)

Beco Drosselgasse

Beco Drosselgasse

Quando meu marido me propôs viajarmos pelo Vale do rio Reno e do rio Mosel, na Alemanha, comprei a aventura na hora. Já imaginei o roteiro completo: além dos vales dos dois rios, iríamos até a Alsácia (França) e a Suíça, vizinhas da Alemanha. Saindo de Frankfurt e voltando para o mesmo ponto de onde partimos. Seria uma viagem circular. Escolhi cuidadosamente todas as cidades por onde passaríamos. E acho que fiz um roteiro perfeito. Já postei aqui diversos trechos dessa viagem, mas não contei ainda como e onde tudo começou.

Saímos do Rio no dia 23/04, feriado de São Jorge, direto para Frankfurt. Pegamos um carro previamente alugado no aeroporto e seguimos para o nosso primeiro destino: Rüdesheim. Nem tentem pronunciar o nome dessa cidade. Eu e meu marido tentamos, mas ninguém nos entendeu. Tivemos que mostrar no papel, o nome escrito… E olhem que meu marido morou na Alemanha! kkk.

Então, chegamos na Alemanha num horário ótimo, à tarde, ainda ensolarada. Fomos direto para nosso hotel, o Gasthaus Rose Rüdesheim. A dona não falava nada em inglês, mas era tão simpática, tão simpática que conseguimos travar um bom papo, com o pouco que meu marido arranhava em alemão – mais um monte de mímicas – antes de subirmos para o quarto.

Licores em loja de Rüdesheim

Licores em loja de Rüdesheim

Saímos para explorar a graciosa cidade. Ela fica na beira do Rio Reno e é Patrimônio da Humanidade. Por isto, é uma cidade bem turística, por suas construções históricas, museus e, claro, seus vinhos. Há também uma incrível produção de licores caseiros. Uma loja linda no centro histórico oferece uma imensa variedade de licores, em que você escolhe a sua garrafinha (há dezenas de modelos e tamanhos) e o sabor, no estilo “self service”.

O famoso “Beco Drosselgasse” é uma delícia, com belas casas medievais. Muitos restaurantes, todos bem típicos. Depois de andarmos bastante, escolhemos o “Breuer’s Rüdesheim Schloss“, indicado pelo Michelin e ao mesmo tempo, hotel e restaurante.

Sentamos no terraço externo, onde um homem tocava órgão e até acordeão (ouvir Sting nesse instrumento foi inédito!).

Terraço do

Vinho no terraço do Breuer’s Rüdesheim Schloss

Fomos de truta, eu e ele. A minha era defumada, com salada e raiz forte. A dele era frita, com molho de manteiga e amêndoas. O vinho foi um branco local, o GB Sauvage, Riesling, gelado, delicioso, com acidez acentuada e muito frescor.

Truta frita do Breuer's Rüdesheim Schloss

Truta frita do Breuer’s Rüdesheim Schloss

Truta defumada do Breuer's Rüdesheim Schloss

Truta defumada do Breuer’s Rüdesheim Schloss

No dia seguinte visitamos a bela cidade de Mainz, também no Reno (um pouco mais ao sul). A melhor atração foi sua feira livre, na Praça do Mercado. Aspargos e mais aspargos, de todos os tamanhos, nunca os tinha visto assim, frescos, enormes.  Descobri que era o auge da safra e já fiquei de água na boca. Voltamos à tarde para Rüdesheim, para pegarmos o teleférico que nos levou até o Niederwald, um belo monumento no alto de uma montanha de onde se tem belíssimas vistas da cidade e do Rio Reno. Imperdível.

Feira livre no centro de Mainz

Feira livre no centro de Mainz

Aspargos frescos na feira de Mainz

Aspargos frescos na feira de Mainz

À noite, partimos para mais uma experiência gastronômica, no restaurante “Winzerkeller“, uma casa linda, do século XVII, onde degustei, adivinhem… os arpargos! E pedi na forma mais simples possível, para que seu sabor não fosse mascarado: só no “beurre blanc” (molho à base de vinho branco e manteiga)… Cláudio pediu uma linguiça do tipo chouriço, feita com o sangue do porco, um prato bem leve, rsrs. Pra rebater, uma apfelstrudel inesquecível, porque foi uma das melhores que comi na Alemanha (a outra foi em Heidelberg).

Linguiça tipo chouriço

Linguiça tipo chouriço

Aspargos frescos

Aspargos frescos

Apfelstrudel no

Apfelstrudel no Winzerkeller

 

A partir do dia seguinte, partimos para conhecer um dos lugares mais lindos da Europa, o Vale do Reno e seus castelos… E depois dele, o Vale do Mosel…

 

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