Antes de mais nada, desculpem o sumiço, mas deu uma pane no computador aqui de casa. Ainda está em processo de restabelecimento, mas consegui acessar o blog hoje. Não sei quando vou estar aqui novamente, rsrsrsrs.
Mês passado, começei o curso básico da ABS-RJ (Associação Brasileira de Sommeliers do Rio de Janeiro) intitulado “Tradição, Conhecimento e Prática dos Vinhos” (7 aulas). Estou bastante interessada em aprofundar meus conhecimentos a respeito do vinho, bebida que tenho admirado de forma crescente de uns tempos pra cá, devido a sua grande diversidade e também por ser o melhor companheiro da boa comida. Comer um prato especial com uma boa taça de vinho, não tem preço, não é?! Claro, concordo que alguns pratos caem melhor com uma cerveja gelada, um sakê, ou uma caipirinha, mas a maioria pode ser harmonizada com o vinho adequado.
Comecei a ler mais sobre vinhos de uns 5 anos pra cá e existem muitos livros maravilhosos (Larousse do Vinho, Champagne, Vinhos-Le Cordon Bleu, etc), além das revistas especializadas. Uma delas é a recém-nascida “Baco” (já tem 3 números), de leitura fácil e digesta. Gostei muito. Há muitas outras, como a Adega, Vinho Magazine, Gula, Prazeres da Mesa, etc.
Na primeira aula, recebemos uma introdução sobre a história do vinho no mundo, desde os primeiros registros da produção da bebida (em 6.000 a.C. dá pra acreditar??!!), até o panorama atual, com os principais países produtores e consumidores. Passamos pelo histórico dos vinhedos brasileiros e conhecemos os principais tipos de uva da família Vitis Vinifera (de melhor qualidade e que são utilizadas para fabricação de vinhos finos), como por exemplo as tintas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Pinot Noir, e as brancas Riesling, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Sémillon, etc… São milhares de tipos… e em cada lugar em que elas são plantadas, temos resultados diferentes, claro, pois tudo depende das condições climáticas (o famoso “terroir”), tecnologia utilizada, conhecimentos do enólogo responsável, tempo de envelhecimento do vinho, etc. São tantos os fatores que chego a pensar que nenhuma garrafa é igual a outra, nem mesmo se for da mesma vinícola, mesma uva e da mesma safra!
Nas aulas subsequentes, estudamos todo o processo de vinificação, desde a chegada das uvas na cantina (local dentro da vinícola, onde são feitos os vinhos) até o engarrafamento. Vimos também como se elaboram os champagnes, espumantes e outros vinhos especiais, como o Porto, o Jerez, o Madeira… Estudamos a importância do envelhecimento nas barricas de carvalho, da correta conservação, e da harmonização, que tem toda uma fundamentação lógica e química… A aula final será sobre o “serviço do vinho”, quando iremos aprender a servi-lo como manda o figurino.
Em todas as aulas há uma degustação no final, para começarmos a perceber as nuances de cor, aroma e sabor de cada vinho. Experimentamos brancos da França e da Argentina, tintos do Chile, da Austrália, da Argentina e Portugal, espumante do Brasil.
Agora siiiimmmm!!! Estou pronta pra começar a desvendar este maravilhoso mundo dos deuses do vinho, Baco e Dionísio (romano e grego, respectivamente). Darei muitas dicas aqui no blog! E receberei com prazer, dicas de vocês também!
