Depois de dar uma pausa nos meus relatos do Canadá para contar do maravilhoso Feijão Tropeiro do Delícia, volto hoje à adorável Cidade de Quebec.
Em nosso segundo dia lá, fomos conhecer a “cidade baixa”. Saímos da pousada depois do nosso café da manhã especial: fatia de pão umedecida e frita (como nossas rabanadas), polvilhada de açúcar de confeiteiro e enfeitada de frutas vermelhas. Delícia canadense/francesa, e uma boa desculpa pra você encharcar seu prato com “maple syrup” ou “sirop d’érable”, paixão nacional. Adorei.
Caminhamos até a Cathédrale Notre-Dame de Québec, depois seguimos até o Montmorency Park, uma praça cujas vistas da cidade baixa são bem legais, vale ir até lá. Descendo depois pela “Côte de la Montagne” você chega numa escadaria de madeira conhecida por Escalier Casse-Cou (Quebra-pescoço), muito charmosa, com feirinha de artesanato na entrada, lojinha de arte e cafés. Ah! e ótima vista da “rue du Petit Champlain“, a mais aconchegante de Québec, repleta de lojas lindas e restaurantes charmosos. Imperdível, eu diria.
Foi nessa rua que ouvimos falar pela primeira vez em “cidre de glace“, um cidra feita de maçãs congeladas, o que produz uma bebida mais concentrada, mais licorosa. A fruta é prensada quando ainda está congelada, fazendo com que o sumo extraído não contenha praticamente nenhuma água. Depois o líquido é fermentado, e parte do açúcar vira álcool. Uma delícia. Claro que comprei uma garrafa…
Então fomos até a pequena e belíssima Place Royale, de aspecto bem medieval. No meio da praça, um busto de Luis XIV. Uma igrejinha de pedra ao fundo. Uma graça. Pena que o tempo estava bem chuvoso. Ainda assim, num momento que o sol deu o ar de sua graça, eu consegui captar uma boa foto.
Seguimos então pela rue Saint-Pierre, até a zona portuária, onde se encontra o Marché du Vieux-Port (Mercado do Porto Antigo). Parecia tudo, menos um mercado, kkk. Tudo tão limpo e silencioso… Com muitas flores, frutas, verduras, lojas de bebidas, charcuterias, docerias e milhões de produtos feitos com “sirop d’érable”. Comprei outra cidra, mas dessa vez mais surpreendente ainda, pois além de ser feita com maçãs congeladas, era “fortificada”, ou seja, ela recebeu uma adição de álcool (alguma bebida destilada), para deixá-la com um teor alcoólico maior e mais doce. Quase um licor. Claro que enlouqueci né?! Comprei outra garrafa… 😉
Então fizemos o mesmo percurso de volta e fomos almoçar lá na Rue du Petit Champlain, num restaurante que havíamos simpatizado, e também recomendado por nosso anfitrião, o “Cochon Dingue“, em português seria “Porco Louco”, hehehe. Pedi um frango “crispy” com arroz basmati e molho “oriental”, agridoce. Muito gostoso. Me senti novamente na Tailândia!!! Claudinho pediu fígado de vitelo, mas não aprovou muito… achou meio borrachento… também né?! pedir fígado longe de casa é sempre meio arriscado… eu mesma, só como fígado se tiver certeza que é bem fresquinho. A cerveja estava ótima, “Boreale“, canadense.
Por fim, voltamos para a cidade alta, saímos da área antiga, cruzamos as muralhas e caminhamos pela simpática “Grand Allée”, passamos pelo “Jardin Joanne D’Arc” e depois pegamos a Avenue Cartier, rua repleta de restaurantes e lojas também, mas num estilo bem mais moderno. Depois voltamos pela Rue Saint-Jean, também muito movimentada, muitos estabelecimentos comerciais, onde encontramos um excelente mercado e já compramos nosso “jantar”: pão, queijo e vinho. Sim!! vinho!! Não sei porque cargas d’água, mas nesse mercado tinha vinho pra vender, hahaha.
Antes de voltarmos para nossa pousada, ainda subimos a muralha, aliás, resto da muralha que contorna a cidade antiga e tiramos umas fotos. Nesse dia, eu já estava sofrendo bastante com uma tendinite no pé esquerdo, e não aguentava mais caminhar… 😦
Próximo post teremos outra pausa no Canadá, mas podem acreditar que é por um bom motivo!!
Amei a rue du Petit Champlain, muito a minha cara!
Canadá muito lindo, né… Parece de brinquedo.
Bjo, Lu!
Sim! Muito a sua cara! A Escalier é fofa tb, mas nem tirei fotos… Claudinho tirou, depois incluo aqui!
Bjsss Flavinha!!
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