Na última viagem que fiz em maio, para Alemanha, França e Suíça, decidi incluir no roteiro o pequeno principado de Liechtenstein, nos Alpes, entre a Áustria e a Suíça. Segundo a Wikipédia, há pouco mais do que 34 mil habitantes, em seus 160 km². Apesar de pequeno, é um dos países mais ricos do mundo e onde a prática de lavagem de dinheiro é comum. A língua oficial é o alemão.
O céu nublado é uma constante por lá e os invernos são muito rigorosos. Felizmente, em maio o frio não estava tão grande. Às 18h da tarde, conferi o termômetro e estava marcando suportáveis 7 graus, rsrs.
No dia 16 de maio saímos de Zürich de manhã cedo, de carro, e seguimos para o principado, passando por lagos e belas montanhas, até o pequeno povoado de Triesenberg, onde ficava nosso Hotel Kulm e que veio a ser uma das nossas grandes surpresas da viagem. Primeiro por causa da vista surpreendente da nossa janela: imensas montanhas nevadas por todos os lados e um extenso vale lá embaixo. E depois, por conta de nossa memorável experiência gastronômica.
O restaurante do hotel tinha um terraço de vidro, debruçado também sobre aquela linda paisagem. Como calhamos de chegar lá bem na hora do almoço e sentimos um cheiro delicioso que vinha da cozinha, resolvemos almoçar lá mesmo, embora normalmente prefiramos sair para restaurantes locais ao invés de comermos no hotel. A comida estava maravilhosa! A vista era de tirar o fôlego!
Dispensei as entradas e pedi um peixe acompanhado de arroz negro com um toque cítrico de limão, brócolis e amêndoas, que estava simplesmente divino. Meu marido pediu um porco empanado com gergelim, crocante, que também estava muito bom.
De sobremesa, optamos pela “mousse” (palavra francesa que significa “espuma”) de chocolate que tinha uma maciez que nunca vi. Também! Com chocolates daquela qualidade, é covardia! Algumas frutas frescas e uma calda de manga complementavam a mousse.
Depois do almoço, fomos de carro até Vaduz, capital do principado, onde há um pequeno centro. No alto, a gente não pode deixar de notar o castelo dos príncipes de Liechtenstein, família que comanda o pequeno país desde o século XV. O Castelo de Vaduz, como é conhecido, foi construído no século XIII, está muito bem conservado, mas até onde fiquei sabendo, não está aberto ao público para visitação. Além do castelo, há o Kunstmuseum, de artes moderna e contemporânea, famoso na região. O prédio é moderno e imponente, destaca-se no pequeno centro da cidade.
Há cultivo de diversos cereais no país, além da produção de vinhos. As pastagens ocupam 38% da sua superfície e bastou nos afastarmos alguns metros das ruas centrais de Vaduz para darmos de cara com alguns simpáticos bovinos que tentavam se aquecer ao sol, hehehe.
Em pouco tempo conhecemos toda a cidade, entramos em algumas lojinhas, compramos souvenirs, tiramos várias fotos das montanhas em volta e retornamos ansiosos para nosso charmoso hotel. Ainda nos sobrou tempo para degustarmos uma leve e saborosa sopa de aspargos!!