Ganhei uma panificadora doméstica, dessas novas maquininhas de fazer pão em casa (tem várias marcas, a minha é Arno) e estou curtindo à beça. Comecei a testar com um pão básico: farinha de trigo, fermento, água, óleo, leite em pó. Já me aventurei com um pão integral, com ervas secas e gergelim e também, um pão branco recheado de linguiça e cebola, que saiu ótimo. O bom dessas máquinas é que não lhe dão qualquer trabalho, a não ser medir os ingredientes e colocar dentro do recipiente próprio. O resto ela faz. Em 3 horas está lá meu pão fresquinho, quentinho e saboroso. Adorei!
Nesse ínterim, comprei pela internet o livro Pizza – Uma História Global, da Carol Helstosky (Editora Senac-SP) que dá uma visão histórica geral, desde os primórdios da pizza em Nápoles, na Itália, até os dias de hoje. Sabemos que ela é popular em praticamente todos os cantos do mundo e que os Estados Unidos colaborou enormemente para a grande disseminação dela, transformando-a em fast-food e criando redes famosas como a Pizza Hut e Domino’s. A primeira licença concedida a um estabelecimento para se vender pizza nos EUA foi em 1905, na cidade de New York! E saibam que ninguém come mais pizza que o americano. É mais de 1 bilhão de toneladas por ano!!!
Mas então… voltando à panificadora… eu tinha que ampliar minhas experiências com ela. Depois de ler o livro sobre as pizzas, comprei uma farinha de trigo 00 (farinha própria para panificação) importada da Italia (meu sobrinho trouxe de Recife, da Casa dos Frios, aqui no Rio não achei!), uma mussarela de búfala (mineira, mas a melhor é a italiana, obviamente), tomates nacionais, azeite extra virgem e tomilho fresco da minha “horta”. Minha intenção inicial era fazer uma pizza Margherita, uma das mais tradicionais que existem, inventada em 1889 na pizzaria Brandi, em Nápoles, e classificada como DOC desde 1997. Mas para ser a autêntica pizza margherita, existe uma série de regras, que claro, eu não tinha como segui-las, até porque não tenho forno à lenha em casa!! Além disso, eu não tinha manjericão na horta…
E deu “mais ou menos” certo, hehehe. O resultado que encontrei com a farinha 00 não foi como eu esperava, pois ela é de grano duro e a massa não ficou tão macia. Acho que melhor seria usá-la para massas como raviólis, macarrões, etc. Usei fermento biológico seco Fleishmann. A minha panificadora realizou o trabalho inicial (de amassar e levedar). Eu finalizei o processo e depois levei ao forno convencional, na temperatura mais alta possível. Valeu, mas na próxima vou caprichar mais!
Lú tenta misturar as farinhas, já vi algumas receitas usando mix de farinhas inclusive com semolina, beijo.
Valeu pela dica Gugão!!! Vou tentar!
Lu, farinha 00 precisa ser assada a 400 graus. Dificil fazer funcionar em casa. Uma dica eh deixa a farinha misturada com a agua por uns 30 min antes de misturar os outros ingredientes isso fortalece a estrutura
Abs
Obrigada, voltarei a fazer novas experiências e tentarei seguir sua sugestão!!!